Recentemente, o Supremo Tribunal Federal revogou a prisão preventiva de cinco pessoas que trabalhavam em uma clÃnica clandestina de aborto em Duque de Caxias (RJ) e considerou inconstitucional criminalizar a prática do aborto voluntário nos três primeiros meses de gestação.
O fato está sendo considerado por muitos como um primeiro passo para a descriminalização e legalização do aborto no paÃs, pauta recorrente do Movimento Feminista. A Coletiva Feminista Radical Matinta lançou em sua página do Facebook uma cartilha esclarecedora, porém polêmica, sobre o tema.
O material deixa claro que a luta pela legalização do aborto não é para mais mulheres abortarem, mas para que elas não morram em decorrência do procedimento. A cartilha ainda argumenta que se trata de um debate polÃtico e não moral, pois a legalização do aborto não obriga ninguém a abortar.
Segundo uma publicação da ONG Women on Waves, a cada nove minutos uma mulher morre vÃtima de aborto clandestino no mundo. Em geral, elas são pobres. De acordo com esta pesquisa, também divulgada pela Coletiva Feminista, apenas 10% das mulheres que já abortaram têm o nÃvel superior completo.
Enquanto isso, continuamos com a triste realidade na qual a cada dois dias uma mulher morre no Brasil por conta do aborto mal sucedido. Veja a cartilha abaixo e deixe a tua opinião nos comentários abaixo: