Tudo o que a probabilidade e a matemática podem te ensinar sobre o amor
Você se planeja antes de estudar para uma prova, entrar em um emprego, passar em um concurso, economizar pra uma festa, viajar para o exterior ou qualquer outra coisa parecida?
Não? Então pode ir embora.
– Sai fora.
Mas se sim, então porque você não planejaria também a sua vida amorosa? É a questão levantada de forma bem humorada por um raro tipo de matemático que também faz stand-ups.
Matt Parker é pesquisador da Universidade de Londres e fala sobre matemática nas suas apresentações humorísticas no festival de Edimburgo. Em um programa de rádio da BBC, ele deu algumas dicas bem exatas para encontrar o par ideal.
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1. Estime quantas pessoas você quer conhecer antes de juntar os trapos
Primeiro você precisa considerar fatores como:
a) ansiedade pra casar,
b) ânsia por bacanais até o fim da solteirice,
c) taxa de rejeição a bebês, etc.
Quanto mais tempo pra conhecer gente nova, melhor. Quanto mais viagens fizer e cidades morar, melhor também. Além disso, você poderá realizar todo o processo sem muito envolvimento sentimental desnecessário. Afinal, ninguém precisa se acomodar por obrigação, né?
2. Divida este número por 10 e use o resultado como a quantidade de encontros que você precisa ter para estabelecer uma média
Se você determinou 100 encontros, então 10 já bastam para obter uma média geral do que você quer, e isso é muito. Várias pesquisas trabalham com margens muito menores. As eleitorais, por exemplo, não entrevistam nem 3000 eleitores no Brasil.
3. Classifique estas pessoas e defina a melhor delas
Tem experiência em Excel? Check, porque você vai precisar! Nas colunas, coloque as características que mais lhe interessam em um par. Nas fileiras, distribua os candidatos. Na intersecção entre cada característica e candidato, vá marcando um X para aqueles que a possuem. Ao final você poderá classificar os candidatos de melhor para pior.
4. Continue a ficar com outras até encontrar alguém melhor ou tão bom quanto a melhor avaliada anteriormente
A ideia não é que você continue ficando com todo mundo para depois escolher o melhor, mas sim saber quando vale a pena parar com alguém em segurança. E aí não tem jeito, o coração é quem manda.
Nem usando toda essa metodologia acima dá pra deixar a subjetividade de lado, afinal ninguém dispensa um possível par para depois voltar dizendo que “não foi bem assim”.
Seguir tentando a partir de uma amostra geral prévia, no entanto, pode te deixar mais atento e confiante para quando bater aquela dúvida.
– Eu tenho tantas duvidas!
Imagem de capa: ultradownloads