Descubra se o Uísque é falso na hora apenas com um pedaço de pão
Nem só de Catuaba vive um bom pinguço. O uísque é outra boa parceria para momentos de ostentação. Mas com tanta falsidade rolando por aí, você sabe identificar quando a bebida é verdadeira?
Além da chateação em pagar caro por um drinque de péssima qualidade, consumir bebidas falsificadas faz muito mal à saúde. Pois acredite, um simples pãozinho pode salvar seu rolê!
O canal Química para Haters realizou um experimento incrível e super fácil para nos ajudar nessa empreitada.
A dica é simples:
Pegue um pedaço de pão e molhe um pouco do uísque nele. Se ele for verdadeiro, nada acontecerá. Mas se a bebida for falsificada, aparece uma mancha escura na hora!
No vídeo publicado podemos visualizar, sem cortes ou edições, o miolo de um pão branco ficando escuro quando algumas gotas da bebida molham sua superfície.
Isso ocorre devido a uma reação química que acontece entre a bebida e o amido presente do alimento. Para quem não sabe, o uísque quando falsificado não atinge aquela cor dourada que as bebidas verdadeiras possuem, pois eles não passam pelos grandes barris de madeira, responsáveis por essa coloração.
Portanto, os falsificadores acrescentam tintura de iodo ao líquido, que apesar de imitar com perfeição a cor do uísque, quando entra em contato com o amido, presente no pão, nas batatas, etc., passa por uma reação química que altera a estrutura de suas moléculas, dando uma coloração arroxeada, quase preta.
A informação foi confirmada anteriormente em outro vídeo, desta vez de autoria do professor Miguel, pós graduado e mestrando em química pela UFSCAR, que ainda sugeriu realizarmos o teste quando formos à algum barzinho ou restaurante, evitando assim o consumo da bebida adulterada.
Males para saúde
De acordo com o médico gastroenterologista do Hospital Evangélico em Curitiba, Antonio Rocha Gonçalves, o consumo de bebidas falsificadas é extremamente nocivo à saúde e podem ser mais perigosas para nosso organismo que as bebidas originais, pois são capazes de acelerar o processo de degeneração de órgãos vitais.
“Além de intoxicações e a possibilidade de desenvolver alergias, as bebidas falsificadas podem causar lesões no fígado e no pâncreas mais rápido do que a bebida original”, disse o especialista em entrevista ao site Gazeta do Povo.
Segundo o Luís Felipe Costa, apresentador do “Química para Haters”, que é professor de química, outro grande problema no consumo das bebidas falsificadas é a presença do Metanol na composição, uma substância química que, após ser metabolizada pelo organismo, gera ácido fórmico, uma substância extremamente tóxica ao ser humano, que pode levar a óbito.
Outras maneiras de comprovar a falsificação
O embaixador brasileiro da marca de uísque mundialmente conhecida, Chivas Regal, José Eduardo Rotella, ainda afirma no site oficial da marca, que existem outras maneiras de comprovar a originalidade do produto.
Segundo o especialista, analisar a embalagem, o rótulo, o selo do IPI (selo de controle) e informações em português do importador são os primeiros passos. O sabor pode ser bastante revelador também, porém, se não quiser correr o risco de experimentar, basta esfregar um pouco da bebida no dorso da mão. Se o cheiro que ficar for de álcool puro, o produto é falsificado. Uísques originais, segundo Rotella, deixarão apenas um leve aroma de mate.
Química para Haters - Youtube, Professor Miguel Química - Youtube, G1, Gazeta do Povo