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Sinta-se Bem

Teste do Repolho Roxo para descobrir o pH do corpo NÃO FUNCIONA!

Ao examinar a cor do suco, não é possível saber como anda a nossa saúde.

Tati Santana Publicado: 28/11/2018 11:38 | Atualizado: 29/11/2018 12:42

Se você é um daqueles que nunca mataram a aula de química, deve saber que o pH é o potencial hidrogeniônico de uma solução.

Mas, se a química nunca foi o seu forte e este nome é completamente estranho, saiba que a importância de conhecer o pH vai muito além das aulas e pode fazer uma grande diferença na sua saúde. O pH indica o grau de neutralidade, acidez ou alcalinidade presente em uma solução, ou em nosso organismo.

Os problemas de ter um pH desequilibrado

A resposta está nas consequências de um pH desequilibrado. Por conta da nossa dieta (carnes, ovos, lacticínios, massas, alimentos ricos em açúcar, etc.), é comum que nosso organismo esteja ácido demais.

Segundo a nutricionista Eveline Cerqueira, um pH mais ácido gera a diminuição da absorção dos nutrientes e a redução da imunidade, que favorece a proliferação de micro-organismos.

E não para por aí. A nutricionista Paula Duarte (@integralmentenutri) alerta que um pH ácido pode desencadear doenças como a osteoporose, o hipo e o hipertireoidismo, doenças cardiovasculares, alergias, fadiga crônica, entre outras doenças. Segundo ela, até mesmo o surgimento do câncer é favorecido, já que ele se desenvolve no pH sanguíneo mais ácido.

Não é apenas um organismo ácido que favorece o aparecimento de enfermidades. Segundo a Dra. Elaine Aires, em um artigo do Tua Saúde, o excesso de alcalinidade no organismo, conhecido como alcalose, pode causar dor de cabeça, convulsões, fraqueza no corpo, arritmia cardíaca e alterações nos músculos.

Mas, diferentemente do excesso de acidez no organismo, a alcalose não se desenvolve em função da ingestão de alimentos alcalinos normalmente consumidos no dia a dia. Ela pode se desenvolver, entre outras razões, por um consumo excessivo do bicarbonato de sódio e de diuréticos, como no caso da alcalose metabólica.

Como descobrir o pH do corpo?

Agora que você já sabe o quanto é importante saber o pH do corpo, certamente deve estar se perguntando como descobri-lo.

Segundo vários sites conceituados, como o Ecycle, e especialistas, como Dr. Michael Greger, referência internacional sobre nutrição e segurança alimentar, uma das formas mais acessíveis e realizadas com elementos naturais seria o teste do repolho roxo.

Basta fazer xixi no suco concentrado da hortaliça e ver a cor resultante. Se ficasse azul, o pH do seu organismo estaria equilibrado. Mas acontece que o teste caseiro que utiliza substâncias deste vegetal para medir a neutralidade, acidez ou basicidade da solução, não funciona como havíamos publicado antes.

O problema (destacados por nossos leitores) é simples. Para saber se o nosso organismo está ou não equilibrado, precisaríamos analisar o pH do sangue, mas o teste revela apenas o pH da urina, que é naturalmente mais ácido. Sendo assim, prejudica totalmente a leitura de qualquer diagnóstico.

E por isso o teste do repolho:

 

Ou seja, a única forma confiável de saber se o teu pH está equilibrado ou não, é fazendo um exame de gasometria arterial; que só é realizado quando o indivíduo encontra-se internado na UTI ou no CTI.

Segundo Paula Duarte, muitas doenças podem causar um desequilíbrio em nosso pH sanguíneo. Porém, uma alimentação pouco saudável, composta por alimentos ácidos em sua maioria, como refrigerantes, bebidas alcoólicas e outros itens ricos em açúcar podem gerar um pH ácido.

Para corrigir o pH (assim como evitar diversos outros problemas) é fundamental mudar os hábitos de alimentação. Segundo a nutricionista,

“‘é importante se manter uma alimentação equilibrada entre alimentos ácidos e básicos, sem excessos. A prevenção é o melhor tratamento e o alimento o melhor medicamento.”

Ela também alerta sobre os alimentos ácidos que não devem ser ingeridos em grande quantidade. Entre eles estão açúcar, arroz, espargos, cevada, carne, pão, trigo, manteiga, queijo, frango, chocolate, ovos, farinha branca e massas. A ideia não é banir estes alimentos da alimentação, mas consumi-los com cautela, sem exageros.

Já as frutas, verduras, legumes e oleaginosas, como amêndoas e castanhas, estão entre os alimentos básicos (alcalinos) que ajudam a equilibrar o pH.

Fonte(s): O Estado, Manual da Química, Jardim do Mundo, MDSaude, Tua Saude
Tati Santana
Baiana com muito dendê, estudou Marketing e Cinema, mas seu maior crush é escrever. Adora noites de lua cheia, papo esotérico e o jeitinho "rock'n roll meio nonsense" de levar a vida.

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