Dicas

Técnica africana: A melhor siririca do mundo!

17 de novembro de 2015
Postado por Bia Lancha

Toda mulher é uma rainha e se você não se considera uma, deveria. Talvez seja esse o maior ensinamento da prática que explicaremos agora.

Vamos falar a respeito do prazer feminino, sobre o poder da vagina, iremos conversar sobre masturbação. Afinal, não precisamos de ninguém a não ser nós mesmas para sermos felizes, não é mesmo?

garotas_sososlteiros– Quem manda no mundo? Garotas!

Vamos direto ao assunto: você sabia que existe uma técnica africana conhecida como “a melhor siririca do mundo”?

Essa técnica, chamada de Kunyaza, é simples e na língua do povo Rundi, de Ruanda, quer dizer “sexo molhado”. E, acredite, quando os Rundi dizem que você irá se molhar, é um dilúvio mesmo!!! Em média, a mulher expele um litro ou mais de líquidos vaginais durante o Kunyaza!

Conta a lenda que um guarda, escolhido pela rainha para satisfazê-la, brochou e, desesperado, buscou uma forma de lhe dar prazer sem precisar penetrá-la. O negócio funcionou tão bem que ficou famoso e até hoje é visto como uma das técnicas sexuais mais gostosas do continente africano.

Então se hidrate bastante e vem com a gente, porque as coisas vão ficar bem interessantes.

Conheça seu corpo

Estamos em 2015 e a essa altura você já deveria saber que conhecer seu próprio corpo não é motivo de vergonha.

Ninguém deveria esconder que sente prazer, pois não há nada mais natural que gostar de toques e carícias. Culturalmente, as mulheres ainda são ensinadas a serem tímidas quando se fala sobre masturbação, e nós, que já somos crescidas, temos que mudar isso.

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Esse é o seu corpo, ele é lindo e cheio de possibilidades, que tal explorá-lo?

Como funciona?

Existem duas fases de estimulação para o Kunyaza, a interna e a externa.

O truque é ativar várias áreas erógenas, principalmente da região vaginal. Você pode usar suas mãos ou um vibrador (ou até um(a) parceiro(a), desde que ele não esqueça que o foco é você). Preste bastante atenção ao que está sentindo e qual área te dá mais prazer. Achou? Então incentive ela.

O importante é não tentar fazer movimentos bruscos logo de cara caso as coisas ainda não estejam, pelo menos, úmidas, saca? Pois dessa forma isso vai te machucar. Para garantir que tudo deslize como deveria, no começo vale usar lubrificante ou saliva. E não apressar as coisas. Você está se dando prazer e tem todo o tempo do mundo pra isso!

Comece a se estimular (interna e externamente) e vá aumentando cada vez mais a carícia até que ela resulte no aumento da lubrificação da vagina. Mas atenção, a penetração nunca foi não é o principal aqui.

Estimulação externa

Percorra toda a vulva com a ponta dos dedos. Faça movimentos para cima ou para baixo, ou de um lado para o outro, mantendo a velocidade que for mais confortável para você. Sinta-se em casa!

Não se preocupe em acelerar os movimentos, mas em sentir totalmente os efeitos que os toques causam. Alterne com movimentos circulares ou em zigue-zague nos grandes e pequenos lábios e tente entender qual movimento te dá mais prazer.

Não existe uma sequência ou uma regra. A única preocupação deve ser se concentrar e curtir. Vá repetindo os movimentos, principalmente os que mais te deixaram acesa. Vá se excitando… se excitando…

– #Tão excitada.

Estimulação interna

Quando você já estiver bem molhada, comece a passar os dedos na entrada da vagina. Ao sentir que eles estão deslizando completamente, introduza-os suavemente, massageando as paredes internas também.

Os movimentos calmos de fora devem ser repetidos por dentro, para que você descubra as melhores áreas do seu corpo para sentir prazer. Não precisa ser uma estimulação profunda para ser gostosa, ok?

Vá explorando cada parte do seu corpo com lentidão, respeitando o deslizar que a sua lubrificação permite.

E se achar que não está molhada o suficiente, ótimo: hora de se excitar ainda mais. Volte, e percorra novamente a parte externa, repita tudo, introduza o dedo calmamente, faça movimentos circulares nos pequenos lábios.

Esse é o grande barato da técnica: não ter pressa, tentar se estimular e ficar o mais lubrificada possível. Se ainda não está, não tem problema, você volta e faz tudo de novo, quantas vezes for necessário, até decorar o caminho.

Apenas parta para a estimulação interna quando estiver encharcada.

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Siga a estrada de tijolos amarelos…

Se você conseguiu cumprir nosso exercício até aqui com sucesso, saiba que, também em Ruanda, existe uma outra técnica chamada “Gucuga e Gucumita”: penetrações profundas e superficiais.

Esses movimentos devem ser intercalados para um estímulo mais intenso. Ou seja, além de massagear as paredes da vagina, introduza os dedos (ou o brinquedinho), alternando a profundidade.

Com o aumento da lubrificação e da excitação, é normal que a velocidade e força dos movimentos aumentem. Aí, é só aproveitar.

EXTRA: Como começou a técnica?

Em 2008, o professor Nsekuye Bizimana, PHD e pesquisador do tema, lançou os livros “Kunyaza – Multiple orgasmen and weibliche ejakulation mit afrinascher liebesknst” (em tradução livre “Orgasmos múltiplos e ejaculação feminina com africanos adoradores da prática”) e  “Le Secret de l’amour à l’Africaine” (em tradução livre” Os segredos do amor à moda africana”).

Além das publicações, o professor Bizimana coletou entrevistas com mulheres de diferentes idades na região da África Central. As que possuiam mais de 70 anos afirmaram que a técnica já era conhecida por seus avós. Ou seja, o Kunyaza tem pelo menos 150 anos.

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A satisfação feminina deve ser levada a sério. Principalmente se você mesma for a mulher a ser satisfeita. Afinal, nosso corpo é um parque de diversões melhor do que qualquer outro! Basta sabermos como usar direitinho os brinquedos disponíveis.

Via: Clitóris Livre

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