Review do novo trabalho do The Killers e mais!! #PraOuvir
Review
Depois que a turnê de divulgação do álbum Day & Age terminou em janeiro de 2010, o The Killers anunciou que eles entrariam em hiatus. A banda só voltou a ativa em maio de 2011 quando começaram a trabalhar no seu quarto álbum de estúdio em Las Vegas. Depois de um ano no estúdio, eles revelaram em maio de 2012 que o quarto álbum se chamaria Battle Born.
Battle Born tem tudo para fã de Killers nenhum botar defeito: os refrões grandiosos já pensados nas multidões que vão berrá-los nos estádios, as letras aventureiras de Brandon Flowers, os hits certeiros que com certeza vão pipocar nas rádios pelos próximos dois anos e a produção impecável que deixa tudo límpido, cristalino e tremendo nos fones de ouvido e nas caixas de som.
Quanto às músicas, a maioria delas é ótima, e trazem tatuadas em seu DNA o típico som do Killers. Mas por incrível que pareça, este é o grande problema do disco.
Por ser exatamente o que as pessoas esperam, Battle Born soa como a repetição de uma fórmula.
As músicas são novas, mas parece que você já ouviu todas elas antes.
Claro que são boas, eles ainda são os Killers. A grande questão é que eles parecem ter ficado tão preocupados em impressionar na produção apoteótica que se esqueceram de dar atenção às próprias músicas. Por causa disso, o disco é um grande mais do mesmo.
Justiça seja feita, isso não significa que seja ruim. Ao contrário, é longe disso. Runaways foi a escolha perfeita para o primeiro single. Flesh and Bone é a introdução que vai arrebatar as multidões no início de cada show da nova turnê e The Rising Tide tem aquela característica super legal de ir melhorando a cada nova audição.
Por outro lado, coisas como The Way It Was são intragáveis. É tão brega, mas tão brega que se fosse cantada em português poderia fazer parte do repertório do Luan Santana.
Aí a gente pensa que essa é a mesma banda que fez Read My Mind, dois discos atrás. Fica difícil não sentir um pouquinho de decepção. Aquilo sim era uma balada de respeito, e o Killers sempre foi muito bom em impressionar com esse tipo de coisa.
É uma banda que acostumou os fãs a esperar novidades e ousadias de um álbum para o outro. O salto de Hot Fuss para Sam’s Town é gigante, e de Sam’s Town para Day & Age também. Independentemente de qual dos três é o seu preferido, é inegável que eles todos têm pegada, ousadia e trouxeram novidades em relação ao anterior. E é isso que falta em Battle Born.
O disco é bom? Claro que é. “Mais do mesmo” de uma coisa boa não tem como virar uma coisa ruim. Mas faltou punch, nada faz seu coração bater mais forte.
E, em se tratando de Killers, isso era o mínimo a se esperar.
Túnel do Tempo
O ano escolhido para a coluna de hoje é 1985
Entre os eventos musicais ocorridos naquele ano estão:
Michael Jackson grava com os artistas mais bem sucedidos da época a lendária musica We Are The World.
No dia 11 de janeiro começa o Rock In Rio com shows de grandes bandas como: Queen, Iron Maiden , AC/DC , Whitesnake e Scorpions, terminando no dia 20 do mesmo mês.
Madonna sai em sua primeira turnê, chamada The Virgin Tour, percorrendo 27 cidades americanas e uma canadense.
No dia 13 de julho acontece o Live Aid, que é assistido por mais de um bilhão de pessoas.
As bandas Ira!, Legião Urbana e A-ha lançam seus primeiros discos.
Já a banda australiana Men At Work anuncia sua separação.
Também é formada a banda de hard rock , Guns n’ Roses.
Então aumenta o volume e curte as mais bombadas de 1985:
Set da Semana
QUANDO OUVIR:
* Viajando (todos os sentidos)
* Relaxando
O set dessa semana é do programa de radio reggae revolution e como seu nome já diz ele é um set de Reggae/Dub. Para quem não sabe o Reggae é um género musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 60.
Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos tipos de música jamaicana, o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.Já dub também surgiu na Jamaica.
Inicialmente era apenas uma forma de remix de músicas reggae, nos quais se retirava grande parte dos vocais e se valorizavam o baixo e a bateria.
Muitas vezes também se incluía efeitos sonoros como tiros, sons de animais, sirenes de polícia, etc. Suas bases foram usadas posteriormente em todos os estilos de música eletrônica moderna.
Reggae Revolution 9-18-12 by Reggae Revolution Radio Show on Mixcloud
Tem sugestão? Quer escolher o ano do Túnel do Tempo? Comenta ai em baixo que a gente conversa,
Abração e bom fim de semana!
Gabriel Iodjahn
Sempre fui um amante da musica, livre de preconceitos quando se trata de sonoridades diferentes. Hoje em dia sou estudante de produção de música eletrônica. Nesse espaço, pretendo passar um pouco do meu humilde conhecimento sobre esta arte que nos leva aos mais diferentes estados de espírito, nos fazem gritar no meio da balada, torna nosso dia muito mais colorido, ou mesmo da outro sentido a um filme. Como já dizia Danny Tenaglia: “Music is the Answer”. Por fim, vamos deixar claro que não estou aqui para julgar e sim para dar a minha opinião. E claro que criticas sempre serão sempre muito bem- vindas. Afinal, música é que nem religião, política e time de futebol! Cada um tem o seu ponto de vista!