Refém da insônia? A culpa pode ser toda sua, segundo a ciência
Você é desses que rola de um lado para o outro na cama, pensa nos afazeres do dia seguinte, que tem que dormir, em quanto tempo está perdendo por não dormir, pensa, pensa e acaba não dormindo?
– Não consigo dormir. Meu cérebro está cheio de pensamentos.
Se for ao médico, é capaz de ser diagnosticado com alguma doença do sono, e ter que tomar remédios para apagar durante as 8 horas recomendadas. Mas isso tem solução.
O site Cracked finalmente conseguiu nos ajudar com aquele momento angustiante do “se eu conseguir dormir agora, ainda terei 3 horas de sono…”.
Não é seu sono que está com problemas, é a sua reação.
O conceito de 8 horas de sono por noite é super recente. Antes de Thomas Edison inventar a lâmpada, o sono era dividido em segmentos: 3 a 4 horas de sono, 1 hora acordado e outras 3 a 5 de cochilo, segundo artigo do The New York Times. Nessa horinha acordado, fazia-se de tudo, menos se preocupar com a volta ao sono.
A luz artificial adiou cada vez mais nossa hora de dormir, e daí surgiu a compreenssão do sono em 8 horas ininterruptas. Mesmo assim, nosso cérebro está programado para funcionar como na era pré-lâmpada.
Desta maneira, mesmo ficando acordado até tarde para ver aqueles 15 segundos de luta no UFC, o cérebro pode voltar ao ciclo de sono natural, especialmente em dias frios e escuros.
Mas e quando ficamos com os olhos arregalados, reféns da nossa própria cama?
A melhor coisa que deve ser feito nesses casos é “fazer vários nada”. Quando nos estressamos com a falta de sono, tentar acalmar o corpo e a mente para voltar pro “cochilinho bom” é uma tarefa complicada.
Relaxe, fique deitado e concentre-se em sua respiração. Aos poucos, seu corpo começará a entender que talvez, a melhor ideia para aquele momento seja mesmo desligar tudo e voltar a dormir.
Portanto, não se afobe. O sono é como aquele busão que você fica esperando no ponto: pode demorar uma eternidade, mas uma hora ele chega!
Imagem de capa: elsalvavidas
Via: Cracked