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Nossos Pais e Avós viverão mais se passarmos mais tempo com eles, diz estudo

A prova científica de que amor e atenção podem salvar vidas.

Gabriela Roman Publicado: 21/03/2017 13:22 | Atualizado: 21/03/2017 13:26

Conforme envelhecemos, é comum diminuir os números de amigos. Pode ser que as festas se tornem jantares com os íntimos. No caso das amizades, isso tem um lado bom, a qualidade – falamos detalhadamente sobre isso aqui.

Mas o alerta fica para a família. Foi comprovado pela ciência que muitos avós e avôs estão morrendo por se sentirem sozinhos demais.

Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, São Francisco, confirmou que a solidão está relacionada à morte de idosos.

A pesquisa, publicada nos Arquivos de Medicina Interna (Archives of Internal Medicine) em 2012, foi feita entre 2002 e 2008, com 1604 adultos, cuja média de idade estava acima dos 70 anos.

O foco era analisar a taxa de morte e a habilidade de realizar tarefas cotidianas como subir escadas e caminhar. Porém, Carla Perissinotto, responsável pelo estudo e professora assistente da Divisão de Geriatria da Universidade, disse ao site da Universidade como o resultado surpreendeu os envolvidos.

No nosso modelo de medicina tradicional, nós não pensamos em sentimentos subjetivos que possam afetar a saúde. É intrigante descobrir que a solidão está independentemente associada ao crescimento da taxa de morte e declínio funcional.”

Solidão não é viver sozinho

Uma das surpresas do estudo foi descobrir que a solidão não está necessariamente relacionada a viver sozinho. 43% dos adultos estudados se sentiam solitários, mas apenas 18% viviam sozinhos. Na pesquisa, fatores socioeconômicos e de saúde foram desconsiderados, a única coisa levada em consideração foi a solidão.

Segundo os cientistas, durante os anos de estudo, 23% dos participantes que não eram visitados pela família morreram, enquanto 14% dos que tinham visitas constantes vieram a óbito.

As pessoas que se identificaram como solitárias tiveram 59% mais chance de ter um declínio nas habilidades cotidianas e 45% mais risco de morte. Triste, né?

Mas a boa notícia é que a tentativa de mudar essa estatística também pode fazer um bem danado para você. Embora nós vivamos uma vida corrida, é importante reservar um espaço na agenda para aqueles que dão os melhores conselhos, têm as melhores receitas, sabem o nome das árvores e dos passarinhos e são donos dos abraços mais acolhedores.

– Tudo bem, pode ligar para a tua avózinha agora.

Fonte(s): Brightside, USCF, Jama Internal Medicine
Gabriela Roman
Roteirista, viajante profissional e amante da internet e das zueiras que vêm com ela.

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