
Pra assistir – O Homem que Mudou o Jogo
Vale a pipoca?
Vaaaaaale
Vale quanto de (0 a 10)?
8,5
Hoje eu vou comentar o filme Moneyball – ou O Homem que Mudou o Jogo (Tava demorando para aparecer um título desvirtuado)
Bom, esse filme, hmm… como começar… Nunca gostei muito de drama esportivo, mas sempre gostei do Brad Pitt, acho ele o exemplo vivo de preconceito contra excelentes atores bonitos. Ele é um exemplo vivo de que pode ser excelente ator apesar de ser taxado apenas como um rostinho bonito. Não é a melhor atuação dele, sei lá, ele tá sempre mastigando e cuspindo alguma coisa no filme, mas é engraçado reparar nos olhares perdidos que ele dá, você vê a falta de contentamento na cara do galã, mas eu ainda fico com o coadjuvante em Snatch, mas, estamos aqui pra falar de Baseball.
Pois é, Brad Pitt interpreta o ex jogador, e agora gerente do time de Oakland, chamado Billy Beane. O enredo em si é baseado no livro do mesmo nome de Michael Lewis, que por sua vez é baseado na história real do Billy Beane, é aquele filme que se passa há um tempinho atrás, mais precisamente no inicio do ano 2000, e quando termina aparece um textinho dizendo o que está acontecendo com os personagens hoje em dia. Acho bacana, gosto de histórias reais…
Bom, o começo do filme não é tão interessante, Beane cansou de perder, essa é a verdade, viu que não tinha recursos para contratar todos os jogadores que gostaria, e buscava novas estratégias para chegar no resultado que queria, é aí que aparece o Peter,
Jonah Hill
(um dos maiores nomes jovens do cinema na minha opinião), que é um gordinho sem muito prestígio mas com muito conhecimento em estatísticas, personagem que na realidade não existiu, foi inventado porque o verdadeiro assistente de Beane não quis participar.
Os mesmos tentam, juntos, aplicar contra tudo e todos, as estatísticas de Peter dentro do Baseball, a partir daí, o filme começa a ficar interessante, com participação discreta/mal explorada, do GENIAL..
Phillip Seymour Hoffman
como Art Howe, o técnico do time, o elenco vai se mantendo forte e salvando o enredo pra quem não gosta muito de esportes.
Vale frisar que este é um filme classificado como Drama… a gente, quando vê a capa, logo pensa: “Ahh, é mais um daqueles filmes de esportes que só os americanos entendem, nem deve ser legal.” Bom, realmente, o filme fala muito sobre Baseball… mas, o foco principal é o conflito entre os personagens e não efetivamente o esporte… Então, não classifiquei essa obra como sendo um filme de Esportes, mas sim um longa dramático.
É claro que as vezes eles falam algumas coisas que eu não entendo, como as estatísticas de lançamento e de quantos pontos o cidadão fez na partida, e eu fiquei meio boiando. Mas vi tudo com o foco no drama e não no esporte, se puder aconselhar, faça o mesmo…
Com a direção de Bennet Miller, mesmo diretor do filme Capote, de 2005, mas originalmente não deveria ter sido. O filme na verdade foi uma bagunça, Passaram por alí, 3 diretores diferentes e 3 roteiros diferentes, mas mesmo assim o longa foi sucesso de crítica e teve 6 indicações ao Oscar.
Em suma, o filme ganhou:
Nada
Indicações que não vingaram…:
Globo de Ouro: Melhor Filme Drama
Globo de Ouro: Melhor Ator – Brad Pitt
Globo de Ouro: Melhor Ator Coadjuvante – Jonah Hill
Globo de Ouro: Melhor Roteiro
Oscar: Melhor Filme
Oscar: Melhor Ator – Brad Pitt
Oscar: Melhor Ator Coadjuvante – Jonah Hill
Oscar: Melhor Roteiro Adaptado
Oscar: Edição
Oscar: Mixagem de Som
BAFTA: Melhor Ator – Brad Pitt
BAFTA: Melhor Ator Coadjuvante – Jonah Hill
BAFTA: Melhor Roteiro Adaptado
Olha, haja indicação… e haja segundo lugar, na minha opinião, o único prêmio merecido seria o de Melhor Ator para o Brad Pitt, até pensava em Melhor Ator Coadjuvante, mas gostei muito da atuação do Christopher Plummer como maricona véia.
Trilha Sonora:
Olha gente, a trilha sonora desse filme é algo completamente esquisito, quando você acha que deveria ter uma música, não tem… e quando você acha que não deveria ter, tá lá… fuéfué… Mas foi um dos únicos filmes que me tirou uma lágrima no silêncio.
Pedro Lenti – @pedrolenti – Advogado, desocupado que assiste muitos filmes e mantém uma opinião sincera e franca sobre os que vê, gostando ou não. Vivo por mim e pelo que me faz sentir coisas novas e diferentes… Juro que não quero que vocês concordem com tudo o que eu falo e penso, usem essa opinião pessoal como um arsenal de dicas para uma possível sessão com pipoquinha.