O Impossível (Vale 9,5) #PraAssistir
Sou o colunista do #Techlandia aqui no SOS Solteiro, mas também sou aficcionado em cinema e todos os anos assisto a todos os filmes que concorrem ao Oscar para ter uma opinião formada durante a premiação. Por isso, até 24 de fevereiro, dia da cerimônia, darei minhas críticas aqui no #PraAssistir sobre os filmes “oscarizados”.
Enquanto estou abraçando a coluna, vou fugir um pouco das dicas de filmes e séries para alugar e assistir no conforto do seu sofá, para te empurrar ao cinema.
Começarei por talvez um dos mais fortes: O Impossível.
Sabe aqueles filmes que te tiram o fôlego, que você leva uma surra no estômago e sai do cinema sem conseguir falar nada? Esse é O Impossível (The Impossible). Dirigido pelo diretor Juan Antonio Bayona (o mesmo do pesado “O Orfanato”), o filme é baseado na história real de uma família que luta para sobreviver aos desastres causados pelo tsunami de que causou a morte de mais de 230 mil pessoas na costa asiática em 2004.
O filme traz os ótimos atores Naomia Wattz (indicada ao Globo de Ouro 2013 e ao Oscar 2013 de melhor atriz) e Ewan McGregor nos papeis de Maria e Henry, respectivamente, um casal que vai passar as férias com seus três filhos Lucas (Tom Holland), Thomas (Samuel Joslin) e Simon (Oaklee Pendergast) em um paradisíaco hotel. E, no meio do paraíso, eles são afetados pelo tsunami e a família é separada na catástrofe. E aí começa o filme.
A cena do tsunami em si é retratada em apenas 5 a 10 minutos do filme. O restante do filme pode ser descrito como “o que é humanidade”. A família é dividida em três partes: Maria e seu filho Lucas (cuja atuação vai te tirar muitas lágrimas), Thomas e Simon (duas crianças fofas e futuros ótimos atores) e o pai Ewan McGregor. Então, começa a luta para todos se reencontrarem.
O filme é pesado, é tenso, é chocante, é triste, é revoltante, dá vontade de chorar, de levantar do cinema, de não olhar para a tela em algumas cenas, de torcer desesperadamente em outras, de entender o quanto nós podemos ser verdadeiramente humanistas diante a catástrofes como essa. Muito mais do que feridas no corpo, os personagens tocam em feridas emocionais, tão dolorosas quanto um osso exposto.
É um filme que mexeu muito comigo. Naomi Wattz dá uma lição de atuação, os efeitos especiais são fantásticos (tudo parece muito verdadeiro) e, embora você pense “que filme piegas”, ao lembrar-se que é uma HISTÓRIA REAL, seu coração se enche de um sentimento inexplicável.
Assista abaixo ao trailler
Acompanhômetro
Se você não gosta que te vejam chorando, assista sozinho. Se não liga, vá com amigo, familiar ou qualquer pessoa que possa te oferecer o ombro, porque lágrimas são certeza.
Humormetro
Riso de nervosismo ou tensão, sabe? É esse riso que você vai ter. E, no final, quem sabe, um riso de “pohan, que filme bom!”.
Vale a pipoca?
Muito
Prêmios
Indicação de prêmio de melhor atriz para Naomi Watts no Globo de Ouro 2013 e Oscar 2013
Trilha Sonora
Combina com o drama e te envolve na história, embora não seja tão marcante.
Nota
9,5
Paulo Basile – @paulinhobasile – Jornalista, quase publicitário, especialista em mídias digitais e geek de carteirinha. Conectado 24 horas por dia, passo mais tempo na web que com minha família. De olho em todas as novidades que rolam na rede, nesta coluna você vai receber dicas geniais de como facilitar sua vida com a ajuda da tecnologia, seja ela em seu smartphone, notebook, tablet ou no pager (dá para ser nostálgico e tecnológico ao mesmo tempo!)