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Novo estudo revela que a maconha pode aumentar em 5 vezes o risco de esquizofrenia

03 de novembro de 2016
Postado por Rui Davi

Os efeitos nocivos do abuso de drogas não terminam na ressaca moral e física do dia seguinte.

Cientistas descobriram que enfiar o pé na jaca pode aumentar em até 6 vezes o risco de desenvolver a esquizofrenia em um futuro não tão distante.

Você sabe o que as drogas fazem com você?

Segundo um longo estudo realizado pelo Hospital Universitário de Copenhagen, na Dinamarca, o uso excessivo de drogas como maconha, álcool, sedativos, entre outras, pode deixar as pessoas mais suscetíveis ao desenvolvimento da esquizofrenia.

Os efeitos aparecem quando você envelhecer

A pesquisa, apresentada no encontro anual da Early Psychosis Association (IEPA)foi comandada por Stine Mai Nielsen e verificou o registro médico, de abuso de drogas, diagnóstico psiquiátrico, entre outros fatores, de mais de 3 milhões de dinamarqueses.

Desses, cerca de 200 mil têm histórico de abuso de drogas e 21 mil já foram diagnosticados com distúrbios mentais.

Os pesquisadores verificaram que as chances de desenvolver esquizofrenia aumentou em:

  • 5,2 vezes em usuários de maconha;

  • 3,4 para o álcool;

  • 1,9 para alucinógenos;

  • 1,7 vezes para quem usou sedativos;

  • 1,24 com anfetaminas.

Database aryana encyplopaedia, http://database-aryana-encyclopaedia.blogspot.com.br/2016/05/schizophrenia.html

SEM LEGENDA

Segundo os autores, o usuário poderá sentir os sintomas da doença de forma realmente relevante após 10 a 15 anos de uso excessivo (ou frequente) da droga.

“Os resultados mostram associações robustas entre quase qualquer tipo de abuso de substâncias e um risco aumentado de desenvolver esquizofrenia mais tarde na vida”, revela o estudo.

Isso é insano!

Mesmo com esses resultados, os pesquisadores afirmam a necessidade de mais estudos para concluírem esse relação, pois ainda não foi possível concluir se pessoas que abusam de drogas podem desenvolver esquizofrenia ou se os portadores dessa doença são mais propensos ao excesso no consumo dessas substâncias.

Correio Braziliense

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