“Navalha de Hanlon”: A simples solução para não ficar pensando merda dos outros
O crush pareceu meio desinteressado na última mensagem? Seu colega de trabalho não enviou o e-mail importante conforme combinado? Antes de sair julgando, que tal dar-lhe o direito do “benefício da dúvida”?
É isso o que sugere a “Navalha de Hanlon“, um conceito que, grosseiramente falando, nos levanta a questão: “será que é maldade mesmo ou aconteceu alguma coisa que explica essa situação?”.
“Jamais atribua à malícia/maldade o que pode ser adequadamente explicado pela estupidez.”
Embora tenha-se conhecimento de frases quase com o mesmo significado datadas lá pelo ano de 1774, a “Navalha de Hanlon” foi atribuída à Robert J. Hanlon quando a utilizou em um livro de 1980, baseado nas conhecidas “Leis de Murphy“. O nome “navalha” foi atribuído ao conceito pois a função da “frase” é justamente cortar as hipóteses, quase sempre negativas, que criamos de determinadas situações.
Por exemplo, ao invés de achar que o crush não está mais tão a fim de você pela resposta seca que mandou pelo Whatsapp, que tal levantar a possibilidade de que o mozão estivesse ocupado mas conseguiu alguns segundos só pra responder e não te deixar no vácuo?
Ou o e-mail não recebido, será que seu colega não te mandou por irresponsabilidade ou o cara anotou errado e enviou o e-mail para outro endereço?
Resumidamente, a “Navalha de Hanlon” sugere que antes de tomarmos a malícia (o lado negativo) como verdade, analisarmos se há outra explicação mais positiva para a situação.
Pode parecer uma dica boba, mas ao praticar verá que muitas vezes você se estressa e se chateia à toa. Passar uma “navalha” no sofrimento por antecipação sempre parece uma boa ideia, certo?