Quem é que nunca teve ao menos um momento de pensamentos filosóficos em frente ao espelho? Boletos, contatinhos, questões banais ou existenciais… Tudo isso (e muito mais) pode ser razão para uma profunda, ou ao menos divertida, reflexão.
Foi mais ou menos o que aconteceu com a youtuber Neila (@neilaconfuser). Em um vÃdeo postado no Twitter, Neila questionou – em frente a um espelho – sobre a imagem que temos de nós mesmos:
conclusão: pic.twitter.com/Ti2S3trcGn
— neila a mule do espelho (@neilaconfuser) July 18, 2019
Tecla Sap:
“Se nessa blusa tá escrito ‘UOT’, mas no espelho eu vejo ‘TOU’, que é como vocês estão vendo, então é porque a blusa tá ao contrário, porque é um espelho.
Então se a blusa tá ao contrário, minha cara também tá ao contrário. Então todo dia que eu vejo minha cara, ela tá ao contrário. Então as pessoas veem minha cara o contrário que eu vejo a minha cara.
Então se eu no espelho me acho bonita, na vida eu sou feia”.
O vÃdeo de Neila fez sucesso: já são mais de 100 mil curtidas e 55 mil compartilhamentos até essa publicação. Apesar do tom descontraÃdo, ele pode nos levar a pensar sobre algumas questões – como fez com outros usuários dos twitter nos comentários.
Houve quem embarcou na teoria e acabou se achando ‘diferente’ na vida real:
E quem praticamente entrou em desespero com a ideia:
Mas também teve quem preferiu analisar as coisas sob uma ótima mais positiva:
E até quem fez sugestões para acalmar a galera:
Se somos esteticamente mais ou menos bonitos, talvez seja o menos importante:
A analogia do espelho comprova que tudo depende da perspectiva do observador.
Portanto, assim também é com o nosso corpo, como por exemplo quando ouvimos nossa própria voz, por meio do ouvido interno, recebemos um som diferente do som que as outras pessoas ouvem quando falamos.
O ouvido interno capta o som das nossas cordas vocais e até o barulhinho interno que os ossos da nossa cabeça fazem. Já para a outra pessoa, o som da nossa voz vai acompanhado dos ruÃdos produzidos pelo ar.
Nos vemos diferente, nos ouvimos diferente, somos diferentes. Talvez lembrando de coisas simples assim possamos ressignificar a importância que damos ao que enxergamos quando nos olhamos no espelho – ou diminuir a pressão sobre o que o outro pensa de nós.