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Música Eletrônica #Nacional #PraOuvir

16 de outubro de 2012
Postado por SOS Solteiros

Você gosta de música eletrônica? Esse estilo musical vem ganhando cada vez mais espaço na música popular brasileira e é esse o tema de hoje.

 

 

História

Para situar historicamente, o responsável pela importação do conceito às terras brasileiras foi Reginaldo Carvalho

 

 

Que, influenciado por Heitor Villa-Lobos, ganhou uma bolsa para estudar em Paris em meados de 1950. Lá, estudou composição com Olivier Messiaen e Paul le Flem e foi um dos primeiros estagiários orientados por Pierre Schaeffer, criador da música concreta.

Quando voltou ao Brasil (1956), abriu o “Estúdio de Experiências Musicais” onde desenvolveu as primeiras peças brasileiras de música concreta.

 

Desculpa a qualidade da imagem, estou chocado pois não encontrei nada melhor no tal do Google

 

Si bemol” de 1958 de 1 minuto e 13 segundos, foi a primeira peça do gênero no Brasil. Depois veio “Temática” (1956) e “Dois Troços” (1956 e 1957).

– Vale ressaltar que a música eletrônica veio da música experimental –

As três peças utilizam som de piano como material. Depois disso, Reginaldo Carvalho fez mais dois registros, um com vidro e outro com madeira.

 

 

De lá pra cá a coisa foi evoluindo e podemos encontrar trabalhos de diversos artistas e estilos musicais que incorporam beats eletrônicos na composição da obra, e a música concreta que era algo totalmente erudito e experimental, popularizou.

Arnaldo Baptista, grande gênio psicodélico, misturou música eletrônica com sua mente brilhante e o resultado disso foi que o país do carnaval ganhou respeito e chamou atenção do mundo para esse estilo também, assim como a era da Bossa Nova.

 

 

Uma das primeiras obras reconhecidas internacionalmente foi a de André Abujamra, composta como trilha para o programa Telecurso 2000.

 

 

Dando um salto para os dias de hoje, Adriano Cintra, produtor e arranjador da banda Cansei de Ser Sexy, é considerado uma das revelações no cenário mundial da música eletrônica.

 

 

Ou seja…

A música eletrônica passou por muitas fases desde sua descoberta. Acredito que a Disco Music engrenou a roda e avistamos a terra desconhecida (ainda a ser mais explorada).

 

 

De acordo com o portal de notícias G1, o público de música eletrônica cresceu 56,64% no Brasil em 1 ano. Os festivais, baladas e eventos de música eletrônica estão cada vez bombando mais, o que fundamenta a afirmação de que esse estilo está cada vez mais popular.

 

 

Hoje a acessibilidade a equipamentos e softwares para gravação e produção de música eletrônica deixa o compositor cheio de “armas” para a criação. Até quem não é profissional pode brincar com softwares como o “loopstatic” e o “beatwave”, por exemplo, em seu celular.

Por isso, a ordem é curtir as batidas e remexer o esqueleto!

 

 

Tá com tudo em cima? Hehehehe…

Reginaldo Carvalho ainda está vivo e a pergunta que fica no ar é: O que você acha que se passa pela cabeça dele, quando ouve um forró eletrônico?

 

 

Eu Indico

Vou mandar aqui dois discos que eu gosto muito, para você curtir e se deixar levar pelos beats eletrônicos brasucas!

CSS – EDIÇÃO LIMITADA

 

 

 

FERNANDA PORTO – GIRAMUNDO

 

 

Para saber mais: http://luiz.host.sk/musica/textos/igor/introducao1.html ou http://www.sbme.com.br/ 

 

Gostou? Tem algum artista para indicar?

Comente, compartilhe e não se esqueça de curtir a página lá no início =)

 

Abração e até a próxima!

 

 

Ricco Nunes, paulistano, solteiro convicto (até que me provem o contrário), publicitário, designer gráfico e músico profissional, apaixonado por arte, culinária, estilo, livros com temas densos e pessoas com bom senso de humor. Detesto cantores de churrascaria, pegar metrô as 18h e acordar antes das 10h30. Tudo o que escrevo é baseado em fatos reais analisados sob o meu ponto de vista. Comentem, critiquem, elogiem e botem a borboleta para fora do casulo!

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