Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Vale 9,7) #PraAssistir
O filme de hoje é um dos meus Favoritos do ano, é o SENSACIONAL “The Girl With The Dragon Tattoo”, no Brasil, Millennium – Os Homens que Não Amavam as Mulheres (PASMEM, porque desta vez, a tradução brasileira foi mais fiel ao original, pois o roteiro do filme vem do livro Män som hatar kvinnor, escrito por Stieg Larsson e é o começo da Trilogia Millennium que conta com mais dois livros, e o segundo já esta em produção – A Menina que Brincava com Fogo e o desfecho A Rainha do Castelo de Ar.)
Qual o Gênero?
Ação / Suspense
Vale a pipoca?
OoOOOOoOoOORRA se vale
Vale quanto, de 0 a 10?
9.7
Olha gente, antes de mais nada, vale destacar uma indignação: O índice de criminalidade do Brasil dá um PAU no índice de criminalidade Sueca, isso é um fato que não precisa nem de estatística… certo? Pois bem, vi outro dia o pessoal comentado o por quê dos romances policiais Suecos serem INFINITAMENTE melhores do que os romances policiais brasileiros… a resposta é simples: Nós temos muitos bandidos e poucos escritores, eles, tem o oposto.
Esse filmasso foi dirigido pelo conhecido do mundo dos videoclipes David Fincher
O Filme tem dois Protagonistas, vou começar pelo banana…
É meio complicado de entender o local do filme… se você não conhece a história, fica meio perdido a princípio… sabe apenas que é um lugar frio pra cacete.
Tudo começa com a repercussão de uma acusação sem provas do jornalista Mikael Blomkvist
(Daniel Craig, que por sinal tá MUITO BEM no papel de simples jornalista, não tão James Bond)
Ele é condenado num processo por difamação, perde sua credibilidade e com isso começa a ficar meio bolado. Não sabe se sai fora, se fica, se larga mão da carreira… essas coisas.
No meio desse tumulto, o jornalista chama a atenção de várias pessoas pela sua audácia e poder de investigação, inclusive do poderoso Henrik Vanger
(Christopher Plummer, que pra mim é um MITO).
Este senhor, Henrik é muito rico e é assombrado há 40 anos por um mistério envolvendo sua família, o tiozão tentou de tudo quanto é forma solucionar o desaparecimento de sua sobrinha preferida, Harriet, isso faz com que ele procure o jornalista Mikael para que este procure sua sobrinha, enquanto finge escrever, sua biografia.
A história vai ficando interessante no passo em que o jornalista vai conhecendo a família Vanger e vai percebendo que é o buraco é beeeeeeem mais embaixo.
O outro protagonista só não é o típico Anti Herói por que é uma mulher, ela é Lisbeth Salander
(Rooney Mara, com uma aparência bem deturpada, mas ainda assim, atraente, ela carregaria o filme nas costas sozinha, tranquilamente).
Essa personagem é um tanto quanto peculiar, inegavelmente Genial, bruta, traumatizada, forte e inconsequente. Uma das personagens mais bem criadas e adaptadas no cinema de hoje em dia… Você pode ser o que for, que vai gostar dela. Ela é Foda, na concepção mais Foda da fodísse…
Ela é uma investigadora em uma empresa e aparece no filme para investigar o jornalista Mikael, a mando do sr. Vanger, pra ver se vale a pena mesmo contratar o bananão, mas ela é daquelas pessoas imprevisíveis e ideológicas, só aceita um trabalho quando realmente quer, e por consequência disso, se vê envolvida no mistério que permeia a família Vanger e se dispõe a ajudar Mikael a solucionar o mistério de Harriet.
Acontece que depois que a Lisbeth aparece, você nem liga mais pros Vanger, pro Mikael, quer saber só da Lisabeth, bom, pelo menos comigo foi assim!
Em suma, o filme ganhou:
Oscar – Melhor Edição
National Board of Review – TOP 10 Filmes
Melhor Revelação – A Atriz Rooney Mara
ACC de St. Louis Gateway – Melhor Abertura
Melhor Atriz – Rooney Mara
Indicações que não vingaram…:
Oscar:
Melhor Atriz – Rooney Mara
Melhor Fotografia
Melhor Edição de Som
Melhor Mixagem de Som
Globo de Ouro:
Melhor Atriz Drama – Rooney Mara
Melhor Trilha Sonora
BAFTA:
Melhor Fotografia
Melhor Trilha sonora
Bom, dá pra ver que o filme foi um sucesso de crítica pela quantidade de indicação, das indicadas ao oscar, a Rooney foi a minha favorita, mas, a favorita mesmo era a Tilda, que nem concorreu ¬¬.
TRILHA SONORA:
Na minha opinião, nos demais prêmios não tem tanta injustiça, a trilha é muito boa, mas eu detestei o que fizeram com a música do Led Zeppelin na abertura, não dava o Oscar pela a audácia.
Pedro Lenti – @pedrolenti – Advogado, desocupado que assiste muitos filmes e mantém uma opinião sincera e franca sobre os que vê, gostando ou não. Vivo por mim e pelo que me faz sentir coisas novas e diferentes… Juro que não quero que vocês concordem com tudo o que eu falo e penso, usem essa opinião pessoal como um arsenal de dicas para uma possível sessão com pipoquinha.