Lunar (Vale 10) #PraAssistir
Sabe aquele fim de semana em que você passou sozinho em casa e não restou nada além de brindar com a própria garrafa? Então, o protagonista de Lunar tá mais forever alone que você, meu querido.
Lunar (2009)
Todo mundo que mora sozinho adquire algumas maneiras pouco bonitas de expor a público, é fato, dançar na frente no espelho, comer itens duvidosos, juntar coisas do chão com o pé, etc, vocês sabem do que estou falando. Agora, imagine passar três anos isolado na Lua, trabalhando em uma estação espacial destinada a mandar combustível nuclear para a Terra, onde sua única companhia é um computador com carinha de Smile chamado Gerty.
Cortar cabelo pra quê, né
O filme foi dirigido por Duncan Jones, e conta a história de Sam Bell (Sam Rockwell), um astronauta contratado pela empresa Lunar, num futuro onde a humanidade possui tecnologia para extrair energia do lado escuro da Lua. Ele deixa para trás sua mulher e a filhinha bebê, de quem recebe mensagens enviadas por satélite ao longo dos anos de seu contrato. A comunicação ao vivo não funciona, portanto ele desenvolve uma relação de amizade com seu colega robô, Gerty.
Gerty
Após um acidente na Lua, algumas coisas estranhas começam a vir à tona e Sam percebe que talvez haja muita coisa podre nas empresas Lunar. A partir daí começamos a descobrir um novo personagem, que passa a se construir diante de nós. Alguns dizem que as maiores batalhas são as que vencemos contra nós mesmos, e esse filme leva isso a outro nível. O que fazer quando o seu pior inimigo é a sua própria companhia?
A atuação de Sam Rockwell é destaque
Lunar é daqueles filmes pra assistir quando a cabeça tá boa ou vai te dar um nó e te deixar confuso sobre a vida. Atenção para a tela do computador Gerty, que exibe sempre o seu estado emocional em forma de Smile. Isso mais sua voz calma (dublada por Kevin Spacey), fez que com que entrasse pra minha lista de computadores mais assustadores da história do cinema.
– Não achei nenhum trailer legendado decente, mas esse é o oficial e dá pra sentir bem a atmosfera do filme.
GÊNERO
Ficção Científica | Suspense
ACOMPANHÔMETRO
É um filme sobre isolamento, entre no clima e veja sozinho.
HUMORÔMETRO
Um misto de perturbador e tenso, mas não deixa ninguém se sentindo mal ou deprimido. Ainda restam esperanças para a humanidade.
VALE A PIPOCA?
Vale, pra embalar o começo que é meio parado.
PRÊMIOS
De prêmios notáveis, foi indicado para:
BAFTA de melhor filme britânico
Levou:
BAFTA de melhor revelação – Duncan Jones
FESTIVAL DE SEATTLE, melhor ator – Sam Rockwell
TRILHA SONORA
Ótima, menção honrosa pra canção tema que encaixou redondinho com o filme.
NOTA
10
EU QUERO!
Fontes: IMDB e Adoro Cinema
Karoline Vitto Gomes – estudante de moda em Florianópolis, amante de cinema, fotografia, design e arquitetura. Como qualquer pessoa que mora sozinha, comida e filmes são mais que obrigação. De sci-fi a gângster, Disney a Tarantino, não esperem aqui uma linha que siga em uma única direção: por um mundo cinematográfico eclético e de boa qualidade.