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Investidor de R$30: Especialistas dão dicas práticas para aplicar sua grana no Tesouro Direto

10 de novembro de 2016
Postado por Yasmin Gomes

Aplicar dinheiro não é só coisa de gente grã-fina. Existem formas de investimento simples e de baixo valor, com ótimos resultados, como a compra de títulos do Tesouro Direto.

Deu até um arrepio de pânico? Calma, a gente está aqui para te ajudar a desvendar o mapa desse tesouro, literalmente.

O que é o Tesouro Direto?

Investir no Tesouro Direto significa emprestar seu dinheiro para o Governo Federal. Você compra um título público, por meio de uma corretora, e o dinheiro será emprestado ao governo para financiar a dívida pública.

Existem aquisições no valor de R$30, então não é nada de outro mundo. Essa grana será devolvida quando seu título vencer, junto com o lucro que terá durante o período. É (quase) tão seguro quanto a poupança, mas rende muito mais.

Então, de um jeito bem simplão, funciona assim: se a taxa de juros sobe (uma taxa básica, conhecida como Selic), ela acelera o rendimento do seu investimento (você lucra mais em cima do dinheiro que você emprestou), se ela reduz, o rendimento acaba sendo menor também.

Você pode observar detalhes sobre o Tesouro Nacional no site oficial.

Finanças Forever, http://www.financasforever.com.br/5-corretoras-de-valores-para-comecar-a-investir/

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Fique esperto na hora de escolher uma corretora

A fundadora do site Finanças Femininas, Carolina Ruhman Sandler, com ajuda da planejadora financeira e professora de MBA da FGV  Myrian Lundlistou algumas dicas para você escolher a corretora certa que vai ajudar a investir no Tesouro Direto. Olha só:

1. Pesquise sobre instituições financeiras (as corretoras)

É como abrir uma conta em um banco. Você tem que saber para quem está confiando a administração de seu título.

Confira quais são as instituições financeiras habilitadas para atuar com o Tesouro Direto nessa lista oficial. São elas que vão intermediar a compra de títulos e transferência da grana, além de ficarem ao seu lado para darem dicas sobre o mercado.

Uma dica importante: evite fazer investimentos em bancos, procure corretoras ou assessorias especializadas (clique aqui, ou aqui para mais info).

Finecon, http://fineconddgn.com.br/o-que-e-bolsa-de-valores/

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2. Fique atento à taxa de administração

Quando você vai abrir conta em algum banco sempre sai pesquisando quais são os que cobram as taxas menores e que vão abocanhar menos as suas suadas finanças, certo? É a mesma coisa na hora de investir, revelam as especialistas.

A única taxa obrigatória no Tesouro Direto é a de custódia, que é paga para a BM&FBovespa (a bolsa de valores) e custa ao investidor 0,3% ao ano sobre o valor dos títulos.

De resto, vivemos num país livre e cada corretora cobra o quanto acha que deve para administrar seu investimento. Algumas nem cobram nada! E, de cara, essas parecem ser as melhores, aconselham as profissionais.

Leonardo de Sousa, http://leonardodesousa.com.br/tesouro-direto/

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3. Se ligue nos gastos para transferência do dinheiro

Dependendo do banco e da administradora do título, o DOC para transferir o valor do investimento de sua conta corrente para a corretora escolhida pode sair caro demais.

Para fugir desses gastos, as especialistas indicam verificar se o teu banco não oferece alguma transação gratuita.

“Para investimentos menores pode ser melhor ficar na corretora do banco onde você já tem conta corrente. Já para valores mais altos, vale a pena procurar uma corretora independente e fugir da taxa de administração.” , explica a professora Myrian Lund.

Exame, http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/meus-gastos-podem-ser-deduzidos-no-ir-de-outra-pessoa/

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4. O tempo que você demora para ter acesso ao dinheiro

O tempo que a instituição leva para disponibilizar o valor da venda (caso você decida vender seu título) ou o que lhe é de direito após o vencimento do título é um diferencial, não é mesmo? Afinal, quanto antes melhor!

Diversas corretoras oferecem esse serviço no mesmo dia útil, o chamado D+0. Uma dica das especialistas é procurar essas corretoras, assim você não é levado ao cansaço pela burocracia toda.

Viver de Investimento, http://viverdeinvestimento.com/acoes/perder-medo-investir-acoes

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5. A comodidade da aplicação programada

Essa é uma mão na roda para quem pretende fazer investimentos regularmente. Algumas corretoras permitem o agendamento de compra e venda de títulos por meio da aplicação programada.

Uma facilidade para economizar seu tempo, né?

Brasil Econômico, http://economia.ig.com.br/financas/meubolso/2014-07-15/investimento-programado-e-solucao-para-quem-nao-consegue-poupar-sozinho.html

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Então, é só isso?!

Não! As especialistas aconselham a não deixar o din-din parado na conta da corretora sem investir em nada. Então, se você já transferiu o valor do investimento fique atento para ela aplicar logo o seu dinheiro no título que você escolheu.

Caso já tenha resgatado a grana, não demore para transferir a quantia para sua conta corrente.

As corretoras só servem para intermediarem os investimentos e não para guardarem o seu dinheiro. Ao contrário dos bancos, as administradoras não têm a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC), um tipo de “seguro” de até R$ 250 mil, se as coisas darem muito errado e ela falir, por exemplo.

“É recomendado que a pessoa invista o seu dinheiro logo que transferi-lo para a corretora e, após o vencimento, reinvista o valor ou o mande de volta para a conta corrente”, explica Lund.

Por outro lado, se o teu dinheiro estiver investido e a sua corretora quebrar, falir e ir para o beleléu… tranquilo, garante as especialistas. Você só precisa abrir uma conta em outra instituição e pedir a transferência da custódia do seu título.

O dinheiro que você investiu está com o governo e não com a corretora. Relaxe!

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Tá insatisfeito com a corretora que escolheu?

É só escolher outra e mudar! As especialistas esclarecem que o seu título fica registrado na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), então você pode levar os seus investimentos de uma corretora para outra sem custo e sem ter que fazer o resgate.

O Tesouro Direto pode ser um pouco complexo mas, além de ser bastante seguro e rentável, não um monstro de sete cabeças!

Finanças Femininas, Infomoney, Exame

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