O estado de pânico nada mais é do que uma reação física à uma crise muito absurda de ansiedade, e esse é um problema que muitos de nós conhecemos bem. Sempre ocorre um friozinho na barriga, as mãos suam, uns tropeços na rua a caminho de um compromisso importante…

Todas essas reações são normais em momentos decisivos, mas se elas vão muito além dos tremeliques incontroláveis, você pode estar no meio de um ataque de pânico.

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O site Lifehacker buscou algumas dicas com o psicólogo clínico Jeffrey DeGroat sobre como lidar com essa situação. Olha só:

Como saber se é ou não um ataque de pânico?

Preste atenção aos sintomas:

• Dificuldade respiratória ou sensação de sufocamento;
• Tontura/vertigem;
• Coração acelerado, palpitações fora do ritmo de batimento;
• Excesso de suor;
• Falta de ar;
• Náuseas;
• Calafrios;
• Perda da noção de realidade, senso de estranheza pelo ambiente;
• Medo de morrer ou de perder o controle.

Muitos dos sintomas acima são conhecidos por causa da tão falada “Síndrome do Pânico”, porém os ataques não estão restritos somente a quem sofre com a síndrome, e por isso é importante saber o que fazer em situações como essa, já que é comum entrar em completo desespero.

– “Eu estou tendo um ataque de pânico.”

Não é um ataque do coração!

Embora os sintomas sejam parecidos, os ataques do coração têm uma característica que as crises de pânico não apresentam: as dores. Quando houver constantes pontadas na área do abdômen ou do braço esquerdo, há a possibilidade de ser um ataque cardíaco. Caso contrário, não!

Como recuperar a calma durante um ataque de pânico

1. Foque na respiração

Durante o ataque, sua respiração perderá completamente o compasso, como se você tivesse corrido uma maratona. Por isso, é extremamente necessário que você force seu organismo a respirar fundo para manter a calma.

Um bom exercício é inspirar por 4 segundos e expirar por 6, mantendo esse padrão até que a intensidade do pânico diminua, revela o doutor.

2. Lembre-se de que isso vai passar

Durante os exercícios de respiração, repita para você mesmo que em algum momento aquela sensação horrível acabará logo. E de fato isso ocorre, pois os ataques de pânico não costumam durar mais do que alguns minutos.

O psicólogo ainda adverte: Não pense, de maneira alguma, em coisas como “Vou desmaiar!” ou “Terei um ataque do coração!”. Isso preocupará você ainda mais, e o ataque ficará pior.

– Acalme-se.

3. Distraia-se com algo

Assim que sua respiração voltar ao normal (isso é o mais importante, sempre!) tente achar uma distração para esquecer o que te trouxe a essa situação.

Caso não consiga achar nada sozinho, sugere-se que você procure um objeto na sala em que está e crie histórias com ele, ou pense em particularidades sobre ele. Na real, viaje, saia desse mundo se possível!

Não fuja das pessoas, converse com elas. Caso você esteja com medo de que elas o vejam de maneira estranha, conte o que acontece, elas podem até mesmo te ajudar a se distrair.

4. Identifique uma saída de emergência

Assim que entrar na sala, caso sinta que sofrerá um ataque de pânico, busque uma saída de emergência e trace um plano de escape perfeito em sua mente. Sim! Com caminhos, rotas e todo o resto, um verdadeiro mapa.

Saber que você tem um ponto para onde escapar é importante para que se sinta mais seguro caso o ataque saia de controle.

– Saída, à esquerda do palco!

E se alguém estiver tendo um ataque de pânico? Como agir?

O mesmo que você fizer por si mesmo pode ser passado para as outras pessoas. Tente acalmá-las, faça os exercícios de respiração com elas, lembre-as de que tudo ficará bem e as distraia conversando e oferecendo-se para ir até uma saída de emergência com elas.

Caso a pessoa esteja dirigindo, passe a controlar o carro e dê a ela um tempo para relaxar.

Procure ajuda e prepare-se para a próxima

Infelizmente alguns de nós temos propensão para esse tipo de reação extrema, portanto prepare-se para a próxima. Saber como o seu ataque ocorre e quais as melhores maneiras de controlá-lo já é um ponto muito bom, pois ele te afetará por menos tempo e a intensidade será menor.

Uma prática saudável, no entanto, é procurar um especialista para ajudá-lo caso haja ataques com frequência. Existem tratamentos e alguns medicamentos que podem reduzir muito a ocorrência deles.

Lembre-se: no fim tudo estará bem.

Via e imagem de capa: Lifehacker