Você já parou para pensar no “rastro” que deixa sempre que faz uma busca por um item especÃfico na internet, curte uma página, visita uma loja online ou compartilha memes? O quanto nossa ‘pegada digital’ diz sobre nós?
Será que nossas escolhas, nosso comportamento nas redes e nosso posicionamento polÃtico, por exemplo, dizem mais do que simples preferências pessoais? Qual a capacidade que esses “detalhes” têm de nos separar entre pessoas tristes e felizes, realizadas e não realizadas?
Com esse mar de informações disponÃveis na internet, a publicitária e especialista em dados Gabriela Van Ness compartilhou uma thread no Twitter que nos leva a refletir se somos quem parecemos (ou tentamos) ser.
O resultado surpreendeu, principalmente quando observado o grupo de homens que seguem páginas de direita. O levantamento de dados descobriu que esse grupo de pessoas precisa, basicamente, de mais abraços do que todos os outros.
Segue o fio:
Gabriela trabalha na área de estratégia, prestando serviços para várias agências diferentes. Em conversa com o SOS, ela afirmou que utiliza com frequência uma ferramenta para identificar e segmentar os consumidores-alvo de cada cliente.
Essa ferramenta, chamada de TGI (Target Group Index), estuda o consumidor com base em centenas de afirmações. Assim, desenvolve um vasto e aprofundado estudo sobre o comportamento dessas pessoas tanto na área de consumo quanto para temas da atualidade – o que Gabriela fez cruzando o estudo com informações coletadas pelo Facebook.
Não se trata de dados cientÃficos, porque são inferências feitas a partir de afirmações dadas pelos próprios consumidores. Mas, como afirmou a publicitária, essas pesquisas são realizadas de maneira anônima, o que acaba encorajando o indivÃduo a ser mais aberto quanto as suas verdadeiras preferências.
A especialista em dados conclui com algumas informações positivas (e uma reflexão pertinente):