Hambúrgueres tem ingredientes bizarros que não são revelados, segundo pesquisa
Sabe aquela lenda sobre deliciosos hambúrgueres de minhoca em uma famosa rede de fastfood que sempre circula na internet?
Pois bem, não acredite. A tal da Ciência veio para afirmar que a verdade pode ser um pouquinho mais nojenta que isso.
Pois é, de acordo com uma pesquisa realizada pelos caras do laboratório especializado em alimentos Clear Labs, há muito mais escondido por trás daquele “100% bovino” escrito na caixinha do seu rango, e nem os vegetarianos se livraram dessa!
Como assim?
Segundo a pesquisa, das 258 amostras de hambúrgueres e carnes moídas testadas, aproximadamente 14% apresentaram algum tipo de problema. Entre eles, a maioria foram coisas encontradas na carne que não são exatamente…carne.
Em 3 hambúrgueres foram encontrados DNA de ratos (que podem vir das fezes ou dos pelos), e também de humanos.
Das amostras, 11 delas continham DNA patogênico (de microorganismos que podem causar doenças). O mais comum foi o Yersinia pseudotuberculosis, que causa sintomas parecidos com os da Tuberculose.
Outro problema notado foi a substituição de ingredientes em mais de 6% das amostras. Ou seja: você compra um hambúrguer bovino e leva carne de frango, porco, peru…
Hambúrgueres vegetarianos estão livres dessa?
No caso dos vegetarianos, além dos patogênicos, vários ingredientes que estavam nas embalagens não existiam nos produtos, como por exemplo um hambúrguer de feijão preto que não tinha feijão preto na composição.
Além disso, 2 amostras de hambúrgueres vegetarianos continham carne. Sim, carne!
Isso tudo sem contar aqueles que podem causar alergias, como o centeio, encontrado em um hambúrguer vegetariano sem aviso nenhum na embalagem.
E agora?
Bem, se você acabou de lembrar daqueles 3 hambúrguinhos de sábado passado e está meio enjoado, pode ficar mais calmo. Embora as ocorrências descobertas pela pesquisa sejam muito frequentes, poucas delas foram detectadas em fast foods.
Sobre os DNAs de rato e de humanos, não há de fato algo que comprove que eles sejam nocivos à saúde e é muito difícil controlar isso na hora da produção. A Anvisa tem, inclusive, uma medida “aceitável” da presença de coisas desse tipo nos alimentos.
Também vale lembrar que a pesquisa foi realizada nos Estados Unidos, e podemos orar torcer para que a produção dos hambúrgueres aqui em terras tupiniquins seja diferente da constatada pelo estudo. Ainda não fizeram um levantamento como esse por aqui.
Enquanto isso, indicamos utilizar carne de sua confiança ao invés do rango industrializado.