Fizeram Bullying em uma planta por 1 mês para comprovar a importância do afeto
Você já parou para pensar que aquela ofensa que parecia apenas uma inocente brincadeira pode ter sido uma atitude muito prejudicial? Por outro lado, você já percebeu o quanto uma simples demonstração de afeto pode mudar para melhor o dia de alguém?
Um estudo publicado no Journal of Affective Disorders mostrou que uma forte conexão emocional com um grupo pode dar a sensação de apoio e afastar os sintomas de depressão. Inclusive falamos mais sobre isso no artigo sobre “a causa de todos os vícios“.
No caminho oposto, o bullying é uma ação que tem prejudicado muitas e muitas pessoas ao redor do mundo, mas que apenas há pouco tempo passou a ser discutido e reconhecido como um grande mal à sociedade.
A JAMA Psychiatry realizou um estudo em 2013 que detectou grandes riscos de depressão e ansiedade em adultos que sofreram bullying quando crianças. Já um outro estudo, baseado em dados da United Kingdom’s Avon Longitudinal Study of Parents and Children, apontou que crianças que sofriam bullying aos 13 anos apresentavam o dobro do risco de sofrer depressão clínica aos 18 anos.
Afeto que salva
Apesar do cenário atual, viralizou nas redes sociais mundo afora um experimento realizado no Canadá que mostrou como estes e outros males podem ser evitados com uma boa dose de afeto.
A IKEA, empresa de móveis de origem suéca, disponibilizou duas plantas para um experimento de 30 dias realizado em uma escola, onde uma das plantas foi alimentada apenas com elogios e palavras encorajadoras dos alunos, e a outra foi atingida somente com palavras de ódio, equivalentes à agressão causada pelo bullying.
As duas plantas tiveram igual acesso à água, à luz solar e aos fertilizantes. E os resultados foram incríveis!
Após os 30 dias, a planta que foi elogiada, recebendo palavras positivas, manteve sua boa aparência, enquanto a planta que sofreu bullying, recebendo palavras negativas e agressivas, apresentou uma aparência ruim e desgastada.
Este experimento serviu para exemplificar os efeitos do bullying aos seres vivos, e foi parte das ações do Anti-Bullying Day, data comemorativa que teve origem no Canadá, celebrada no dia 4 de maio.
Mas será que as plantas e outros elementos da natureza podem mesmo sofrer efeitos semelhantes aos dos seres vivos ao sofrer bullying?
Sensíveis demais
Segundo um artigo da Galileu, o engenheiro brasileiro Arlindo Tondin descobriu, por meio de experimentos com eletricidade, que agressões externas afetam a corrente elétrica presente nas plantas, já o especialista Cleve Backster realizou um experimento no qual as plantas reagiram de forma intensa e sincronizada à morte de camarões, o que o levou à tese de que as plantas são capazes de perceber qualquer agressão à vida, mesmo a distância.
Um artigo publicado aqui no SOS já havia abordado como as palavras e pensamentos podem alterar a matéria, além do teste o arroz (muito parecido com o das plantas), foi citado o famoso experimento do Dr. Masaru Emoto que mostrou como a água submetida à palavras positivas ganha uma forma delicada quando congelada, enquanto a submetida à palavras negativas passou a ter uma forma indefinida.
Já o cientista e fotógrafo Konstantin Korotkov realizou um experimento por meio da técnica Kirlian, um método de registro fotográfico, que mostrou que o campo energético das plantas ficou mais calmo quando elas receberam intenções positivas e se perturbou quando foram atingidas por intenções negativas. Incrível, não?
Apesar dos resultados a olhos vistos, segundo os cientistas, não existe base para dizer que as plantas tem sentimentos assim como os humanos. Apenas existem indícios de que elas reagem à vibrações e sons.
Para os pesquisadores comprovarem a tese sobre a intenção das palavras, teria que ser feito um experimento controlado – resta saber porque ainda não fizeram. ?
Independente da descrença, quem tem plantinhas em casa sabe que cuidar delas com amor faz toda a diferença. E não há dúvidas de que não apenas as plantas, mas também nós, seres humanos, precisamos de muito mais demonstrações de afeto, ao invés de ações de bullying carregadas de agressividade.
Veja o experimento da IKEA (em inglês):
– Além das suas plantinhas, já presenteou alguém com uma palavra positiva hoje?
Somos Verdes, Galileu, Almanaque SOS, The Intention Experiment, Journal of Affective Disorders, JAMA Psychiatry, The BJM