A ciência comprovou definitivamente: “É melhor ficar só do que mal acompanhado”
Um recente estudo constatou o que todo mundo já sabia: “antes só do que mal acompanhado“, levar esse conselho à sério faz bem para saúde.
Cientistas da Universidades de Buffalo da Geórgia e Iowa iniciaram um projeto para estudar como uma relação pode influenciar nossa saúde, focando em jovens adultos que estavam namorando.
Segundo os especialistas, existem muitas pesquisas focadas em analisar casamentos, mas poucas que tentavam entender a dinâmica dos relacionamentos entre jovens.
As relações refletem diretamente no corpo
Primeiramente, a instabilidade das relações e troca de parceiros chamou a atenção dos pesquisadores. Entretanto, os efeitos dessas relações na mente e corpo dos participantes que trouxe o dado mais interessante.
Segundo o estudo, as pessoas que estavam em relações saudáveis tinham uma vida melhor e isso refletia até em seu corpo. Já as pessoas que viviam um namoro nocivo se afundavam com mais facilidade.
Segundo os cientistas envolvidos na pesquisa, a depressão e abuso de álcool e drogas estão diretamente relacionados com a situação do namoro e, além disso, quem vivia um relacionamento conflituoso apresentou uma piora geral em sua saúde.
O fato de continuarem levando essa relação com a barriga não ajudava na melhora de sua vida, não era um porto seguro. O estresse do dia-a-dia somado com as brigas frequentes no namoro deixam a pessoa ainda mais para baixo.
Nesse caso, a solidão é o menor dos problemas.
Você troca uma companhia que envenena sua vida pela solidão, que nesse caso significa paz, revela os pesquisadores.
Ponto final.
Para concluírem que é melhor ficar só que mal acompanhado, os pesquisadores ainda entrevistaram inúmeras pessoas que responderam questões relacionadas a satisfação, hostilidade de cada parceiro, críticas, apoio, bondade, carinho, compromisso e comportamento fora do relacionamento.
A primeira pesquisa, publicada no site Reseach Gate, focou na comunidade negra e verificou tanto a percepção deles sobre o casamento, quanto a qualidade de saúde dos indivíduos dentro destes relacionamentos.
Percebendo um padrão, os pesquisadores decidiram fazer uma segunda pesquisa entrevistando jovens brancos de comunidades rurais em Iowa.
O resultado, que foi publicado em outubro de 2016 no periódico Family Psychology, apontou mais uma vez que os que viviam em relacionamentos conturbados mostravam maiores problemas de saúde.
A Ciência então bateu o martelo: é melhor mesmo estar só que mal acompanhado.