Levou um fora? Esse exercício simples vai te ajudar a lidar com a rejeição
Então você levou um “senhor” fora na última balada e está até agora desnorteado com o “tiro” que atingiu em cheio seu coraçãozinho.
Lidar com a rejeição pode ser bem difícil para algumas pessoas, mas se você analisar bem a situação, não precisa ser tão tenso assim. Chega mais para entender essa história.
Marcel Nadale, editor-chefe de redação e apresentador do canal da Revista Mundo Estranho, publicou um vídeo ensinando um exercício bem simples para aprendermos a lidar com o temido “não” na hora da paquera.
Segundo Nadale, a gente começa a entender melhor a rejeição quando invertemos as coisas e analisamos os motivos que nós mesmo usamos para rejeitarmos alguém. Para isso, ele nos sugere um simples exercício. Pegue papel e caneta!
Motivos Alheios vs. Motivos Pessoais
Este exercício simples é composto por duas partes, ambas devem durar 1 minuto cada.
Primeiro pegue a folha de papel e a caneta e escreva os motivos que já te fizeram rejeitar uma pessoa. Não pense muito, vá escrevendo o máximo que conseguir. Pode ser coisas do tipo “era feio/a”, “estava com bafo” etc… Você tem 1 minuto para escrever a maior quantidade de motivos que se lembrar. Essa lista vamos chamar de “Motivos Alheios”.
Feito isso, agora chegou a vez de criar a lista de “Motivos Pessoais”. Nela você vai escrever todos os motivos que te fizeram falar “não” para uns beijinhos, mas por questões exclusivamente suas, pessoais. Por exemplo “minha amiga gostava dele/a”, “eu estava apaixonado por outra pessoa”, “queria só beber e dançar com amigos”, etc… Também é 1 minutinho só.
Conforme observado por Nadale e por seus amigos que também realizaram o teste, é bem provável que sua lista de “Motivos Pessoais” tenha ficado maior que a listinha de “Motivos Alheios”, certo?
E por que isso é importante?
Segundo o autor do vídeo, o que nos incomoda de verdade na rejeição não é o fato de não conseguirmos descolar umas bitocas com a pessoa. O grande problema é que ser rejeitado fere diretamente a nossa autoestima.
Ouvir o “não” alimenta aquela voz de boicote que hora ou outra a gente ouve, como “você não é bonito o suficiente”, “você não é interessante”, etc…
Porém, este exercício serve exatamente para notarmps que existem dezenas de motivos para levar um fora que não dizem respeito à nós. Quer um exemplo? Olhe na listinha “Motivos Pessoais”, você mesmo escreveu vários deles.
Rejeição nem sempre tem a ver com você
Segundo Marcel, quando nos damos conta que a rejeição pode não ter nada a ver com a gente, com nosso jeitinho, etc., fica mais fácil controlar aquela vozinha chata da sofrência e então partir pra outra.
O apresentador ainda revela esse ser o motivo de alguns app de paqueras serem tão perigosos para algumas pessoas mais sensíveis, simplesmente porque lá não há lista de “Motivos Pessoais”. As pessoas estão lá para a “caça”. Como o julgamento é direto e extremamente superficial, as rejeições podem vir de forma cruel, abalando o emocional de quem foi rejeitado.
Mas o que vale é isso, pense sempre que aquele “não” pode ter outros significados por trás e ainda mais, pode parecer clichê, mas as chances do problema realmente não ser você e sim a outra pessoa, são grandes.
Quando se está na paquera, o “não” é moeda de troca, você quer e precisa ter o direito de dizer “não”. Mas para ter esse benefício é necessário que saibamos receber a negativa com leveza e sem grilos, aconselha Nadale.
Otras cocitas mas
Mas há outra coisa curiosa que você precisa prestar atenção, alerta o apresentador. Mas agora saímos da parte da rejeição e vamos para o campo pessoal. Na sua lista de “Motivos Alheios”, você escreveu mais características físicas ou de personalidade?
Se o foco foi no físico, com motivos do tipo “era gordo/a”,”era baixo/a”, etc., será que você está sendo superficial demais? E se o foco foi mais na personalidade, não estaria julgando precipitadamente uma pessoa? Reflita sobre isso, aconselha o apresentador.