Volta e meia a internet nos “presenteia” com atitudes que nos inspiram. Da mesma forma que as redes sociais servem de veÃculo para as más notÃcias, ela também disseminam coisas boas – ainda bem!
E foi em uma rede social que o estudante de medicina Vittor Guidoni (@VittorGuidoni), agora conhecido como Vitinho do SUS, viralizou ao compartilhar esse tweet:
“Sim, eu faço Medicina. Mas, por favor, não de chame de doutor. Me chame de Vittinho do SUS“, diz a camiseta do acadêmico.
Foram mais de 170 mil curtidas e quase 25 mil compartilhamentos até o momento dessa publicação.
A simplicidade do rapaz ganhou o coração dos internautas e despertou a admiração – e outras coisas mais – de muita gente.
No Brasil, segundo a Demografia Médica de 2018, menos de 10% dos recém formados em Medicina entrevistados demonstraram interesse em atuar no setor público – área mais carente de atenção – ainda que o salário, as condições de trabalho e a quantidade de horas fossem equivalentes ao setor privado.
Portanto, mesmo se o SUS tivesse condições mais favoráveis ao médico, seria estatisticamente raro encontrar acadêmicos da área com o mesmo pensamento do Vitor. De acordo com o mesmo censo, em janeiro de 2018 o Brasil contava com mais de 453 mil médicos credenciados.
Ao Extra, Vittinho do SUS, que logo começará o 3º perÃodo do curso em Governador Valadares (MG), contou o que achou da repercussão:
“Eu me senti numa mistura de assustado e MORTO DE RIR. A proporção que isso tomou em pouco tempo é estúpida (no sentido não-pejorativo) de grande. Foram 110 mil likes em um dia, e a ultima vez que verifiquei tinha mais de 3 milhões de visualizações ou alguma coisa assim. Eu ainda to meio em choque, mas sigo rindo das bobeiras e comentários hilários que isso proporcionou.
Acho que essas bobeirinhas ajudam muito a fazer um sorriso aparecer no rosto de alguém, e esses sorrisos fazem muito pra muita gente. São coisinhas assim que alegram meu dia, e poder alegrar o dia dessa galera toda foi tipo, um enorme prazer. Acho que fazer essas besteirinhas são sim construtivas e valem sim a pena “.