Conhece a nova explosão do mundo da música, Mumford & Sons? #PraOuvir
LANÇAMENTOS:
No Doubt
Onze anos depois do lançamento de Rock Steady (2001), até então o último disco de estúdio, a banda norte-americana No Doubt está de volta com Push and Shove, um álbum de onze 11 canções que reflete todo o conflito vivido por seus integrantes, de conciliar o papel de pai ou mãe com o de uma grande estrela do mundo da música.
A banda, formada em 1986 na Califórnia pela cantora Gwen Stefani – ao lado do guitarrista Tom Dumont, do baixista Tony Kanal e do baterista Adrian Young -, não consegue esconder o “orgulho” com o resultado final deste sexto disco de estúdio.
Segundo o guitarrista Tom Dumont, Push and Shove, que chegou às lojas na semana passada, é um disco feito em fogo brando, “sem prazos” e no qual a banda tenta combinar suas influências do new wave dos anos 80 (como Depeche Mode e The Cure) e do ska britânico (Madness e The Specials) com um som “mais moderno”, ou seja, uma mistura de ska-rock, dancehall e pop eletrônico.
Push and Shove, do mesmo produtor de Rock Steady, Spike Stent, começou a ser elaborado em novembro de 2009, quando a banda compôs a primeira faixa, Undercover. A partir desta, a banda passou todo o ano de 2010 escrevendo o restante das músicas, sendo que a maioria só começou a ser gravada em 2011.
Antes de tudo isso, no verão de 2009, o No Doubt, que conta com dois prêmios Grammy, voltava a pisar nos palcos com a intenção de se inspirar, já que Stefani, grávida na época, estava com muita dificuldade para compor novas canções.
Esta turnê prévia serviu de inspiração para toda banda, mas o que serviu de base para as letras de Gwen e do baixista Tony Kanal foi a “luta” e a “culpa” da cantora por “querer seguir com a música, com a vida que sempre levou, mas também querer ser uma boa mãe”.
Apesar do segundo single oficial do ”Push and Shove” ser “Looking Hot”, o No Doubt aproveitou o lançamento de seu novo cd para divulgar um vídeo promocional da faixa títulodo cd, a música, é uma produção divertida e experimental na medida certa, que conserva o vocal mais a la Jamaica do que nunca de Gwen Stefani, mesclando o ska brincalhão do grupo a um refrão desacelerado próximo do dubstep. Com participação do cantor de reggae/dancehall Busy Signal, o som talvez não lhe desça tão bem na primeira audição, mas vai por mim que tá no mínimo interessante:
Push And Shove (2012) :
Mumford & Sons
O grupo britânico Mumford & Sons já marcou o seu nome na história da música. O novo CD deles, “Babel”, vendeu nada mais, nada menos do que 600 mil cópias nessa sua primeira semana. Com isso, o álbum se tornou o que mais vendeu na semana de estreia nos Estados Unidos nesse ano.
Não deu pro Justin Bieber, Madonna, P!nk, Nelly Furtado e até mesmo pra Adele. Em uma semana os caras conseguiram bater simplesmente todos os seguintes recordes:
– Maior Venda na Semana de Lançamento em 2012
– Maior Venda em Uma Semana Para um Álbum de Rock desde 2008
– Segunda Maior Venda em Uma Semana de 2012
– Segunda Maior Venda Digital de Um Álbum em Uma Semana
O segundo trabalho da carreira de Marcus Mumford, Ben Lovett, Winston Marshall e Ted Dwane não mistura estilos, não mostra ambição para alcançar os céus, nem exemplifica um desmoronamento. Aqui, eles andam no seguro terreno criado por Sigh No More (2010) e confirmam seu talento, trazendo consigo a consolidação do folk britânico no cenário pop.
Assim como foi feito há alguns anos, as músicas iniciam de forma lenta, com uma voz morosa e, subitamente, ganham um tom épico, conduzido pelo coro dos integrantes, que automaticamente faz o mais passivo dos ouvintes começar a bater o pé no chão.
A simplicidade dos instrumentos e do som da banda esconde em si um apreço por letras cheias de citações e influências musicais diversas – desde o country até o bluegrass estadunidense. O sucesso instantâneo que o primeiro álbum trouxe fez com que alguns temessem pelo esquecimento das raízes deste estilo que, até o lançamento de Babel, não estava estabelecido no mainstream.
A nova empreitada do Mumford and Sons não só consolida o folk no cenário pop atual, mas também faz florescer a esperança de que ainda há espaço para criatividade no mercado fonografico.
TÚNEL DO TEMPO
O ano escolhido para a coluna de hoje é : 2001
Entre os vários fatos ocorridos no mundo da musica aquele ano destacam-se: O regresso dos Guns N’ Roses; Hebert Viana, vocalista da banda Paralamas do Sucesso sofre um grave acidente pilotando seu ultraleve; Gorillaz lançam seu primeiro álbum; A dupla sueca Roxette lança Room Service seu sétimo álbum; Os Bee Gees lançam seu último álbum em formação original; O vocalista Rodolfo deixa a banda Raimundos depois de 13 anos juntos; Lançamento do oitavo disco de Mariah Carey, Glitter , entre outros que lançamentos encontra-se Fever de Kylie Minogue , o Invencible de Michael Jackson (ultimo album de inéditas lançado em vida), Britney de Britney Spears.
Dentre as bandas dissolvidas naquele ano encontram-se: Aqua, Five, La Bouche, Raimundos (retornaram no mesmo ano, mas sem o antigo vocalista), Spice Girls, Savage Garden e Backstreet Boys. Já as perdas neste ano podemos falar de Cassia Eller e Aaliyah.
Agora as mais bombadas daquele ano (♥ 2001) :
SET DA SEMANA
Maceo Plex
Analisar os últimos anos da produção de dance eletrônica sem considerar o legado de Maetrik seria como falar de criação digital e não citar Glitch Art – arte inspirada em erros digitais ou falhas tecnológicas, é cada vez mais recorrente na web.
Glitch Art
Maetrik também é conhecido como Mariel Ito e, mais recentemente, como Maceo Plex. Por trás de todas essas entidades existe um talento que responde pelo nome Eric Estornel. É ele o autor de cadências imprevisíveis de dark techno e sexy house – não necessariamente nessa mesma ordem.
Maetrik foi a faceta mais conhecida do artista até agora, ele estreou no ano 2000, porém, a ressonância maior só veio com o album “Casi Profundo”, uma brilhante fusão de melancolia sintética e batida descontrol.
Depois disso ficou fácil exaltar o produtor, já que dentre suas faixas – por vezes conceitual, por outras precisamente dançante – cada uma retém um universo próprio. Nos últimos dois anos, o produtor se distanciou do serrilhamento black-silver para flertar com sombreamentos sensuais. A faixa “Snorkel”, uma das últimas colaborações de Maetrik no selo Cocoon, ilustra bem essa mudança de estilo.
Já com o nome Maceo Plex lançou seu primeiro álbum, “Life Index”, no começo deste ano. Dessa caixinha de post-techno soul, saltaram vocais passionais, acordes de piano e bassline elásticas para definir com classe a nova mutação do artista.
Atualmente, Eric apresenta Ellum Audio, uma nova estética musical em forma de selo – pense sensualidade obscura, em um conceito mais estético, no corpo sendo guiado pelo ventre.
Lembrando que o espanhol passa pelo pais na semana que vem com sua Tour…
Falei chinês? Se tiver alguma duvida pode comentar aqui em baixo que te explico ;
Por hoje fico por aqui…
Um otimo fim de semana a todos!
Gabriel Iodjahn
Sempre fui um amante da musica, livre de preconceitos quando se trata de sonoridades diferentes. Hoje em dia sou estudante de produção de música eletrônica. Nesse espaço, pretendo passar um pouco do meu humilde conhecimento sobre esta arte que nos leva aos mais diferentes estados de espírito, nos fazem gritar no meio da balada, torna nosso dia muito mais colorido, ou mesmo da outro sentido a um filme. Como já dizia Danny Tenaglia: “Music is the Answer”. Por fim, vamos deixar claro que não estou aqui para julgar e sim para dar a minha opinião. E claro que criticas sempre serão sempre muito bem- vindas. Afinal, música é que nem religião, política e time de futebol! Cada um tem o seu ponto de vista!