Se você continua fumando maconha, deveria ler isso
Cannabis, ou maconha como é mais conhecida, vem sendo usada em alguns países de maneira firme para fins medicinais, por conta dos seus poderosos benefícios contra graves doenças, inclusive a ONU sugeriu sua descriminalização. Enquanto o Brasil continua na lanterninha nesse departamento, a ciência tomou a frente e explica a maneira correta de uso, seja de forma medicinal ou recreativa.
Para inibir tumores, outros tipos de câncer ou até mesmo condições epiléticas, já vem sendo utilizado o óleo de CBD ou Canabidiol (substância presente na erva, mas que não altera os sentidos). Em casos de dores crônicas, dores de cabeça, ansiedade e inflamações, o THC da cannabis sativa (substância responsável pelo ‘baratinho’) é bastante utilizado, por isso fumar a erva seria o método mais simples para aproveitar tal benefício.
cannabis sativa | óleo de canabidiol
Mas, segundo estudos, fumar um cigarrinho – o famoso beck – não é o melhor método para absorver o THC. Para isso eles indicam outra metodologia:
Utilizar vaporizadores.
Não os confunda com BONG, como fizemos anteriormente. Bong funciona praticamente da mesma forma que fumar um baseado. O modelo aprovado nos hospitais é um pouco diferente desses coloridinhos.
Bong | Vaporizador (volcano)
Em Israel, por exemplo, aonde a maconha medicinal é legalizada, é super comum encontrar vaporizadores em hospitais e lares de idosos.
Através do vaporizador apenas uma névoa fina é criada e levada diretamente ao pulmão. Os médicos são cuidadosos ao recomendar a ‘Dona Maria’ em tratamentos, pois os pacientes podem entender que fumar surte o mesmo efeito. Sim, surte! Mas isso traz maiores riscos, já que são liberados agentes cancerígenos como o alcatrão, por exemplo, pois existe queima de substâncias.
Outra característica, é que no vaporizador a dosagem é menor, já que de acordo com estudo realizado pelo instituto especializado no tema California NORML and MAPS, o vapor é convertido em 46% de THC, enquanto em outros métodos, como fumar, apenas 25%.
Ou seja, o vapor é menos prejudicial do que a fumaça e rende mais.
Quanto aos efeitos colaterais, o mesmo estudo mostrou que alguns pacientes se sentiam mais ativos após inalar o vapor, em comparação aos que fumavam. Porém, isso não significa que aconteça do mesmo jeito com todo mundo, cada organismo reage à verdinha de uma forma diferente, então por isso a necessidade de acompanhamento médico.
Para usuários (recreativos) funciona da mesma forma. Vale lembrar que não estamos fazendo apologia ao uso de drogas. Serve apenas como informativo para um melhor uso da substância, segundo a ciência.
Fonte: realfarmacy | canabud | diariodaerva | g1