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Como Funciona Um Toca-discos?

18 de agosto de 2023
Postado por Bruno Oliveira

O artista musical Yohei Kisanuki (LimbaTrip) publicou um vídeo ensinando como fazer um toca-discos com uma nota fiscal e um brinquedo.

A ideia é dobrar uma nota fiscal comum, daquelas de supermercado mesmo, e passar a ponta dela nas ranhuras do disco. Enquanto isso, o fidget spinner serve como um mecanismo de giro.

De acordo com o autor, o resultado é um toca-discos que rende uns backspins irados: Vâmo Testá!

 

Teste: Como Fazer Um Toca Discos Com Nota Fiscal

Materiais:

  • 1 Disco de Vinil
  • 1 Fidget Spinner*
  • Fita Dupla Face
  • 1 Nota Fiscal Comum*

*Caso você não saiba, um fidget spinner é um brinquedo pequeno que a gente gira entre os dedos. Já a nota fiscal é aquele papelzinho que é impresso quando a gente faz alguma compra.

 

Passo a Passo

O primeiro passo foi fazer três bolinhas com a fita dupla face, colar nas pontas do brinquedo e fixar no disco de vinil.

 

Logo depois, colamos um pedaço de fita na mesa. Esse pedaço serviu para grudar o centro do fidget spinner que foi colado no disco, formando o mecanismo de giro.

 

Dobramos a nota ao meio, criando uma ponta fina e giramos o disco com a mão, encostando a nota nas ranhuras.

 

Resultado: É Possível Tocar Um Disco Com Uma Nota Fiscal?

Resposta rápida: Sim, desde que você pegue a manha.

Ah, que aventura musical essa do toca-discos! Na primeira tentativa, não rolou muito bem, mas aí nossos seguidores deram uma ajuda incrível.

Eles disseram que a gente rodou o disco ao contrário e isso nos levou a tentar de novo, só que dessa vez, girando o disco da forma certa.

 

E não é que deu certo? O som veio à vida na segunda tentativa, como mágica. O efeito não foi igual ao de um toca-discos de vinil elétrico, mas deu para ouvir a música!

Fica a lição de que a persistência, somada a algumas dicas amigas, pode transformar uma primeira tentativa em uma experiência musical de sucesso.

 

Como funciona um toca-discos de vinil?

Um toca-discos é como um maestro que faz o disco de vinil dançar ao ritmo da música.

Imagine o disco de vinil como um tapete musical cheio de informações gravadas em formato de trilhas. A partir daí, entenda como a mágica acontece:

1. Prato Giratório: no centro do toca-discos, temos um prato giratório. Ele é como uma pista de dança para o disco de vinil. Ele gira suavemente e de forma constante para garantir que a música flua perfeitamente.

2. Agulha: a agulha é a estrela desse espetáculo. Ela é delicada e precisa, projetada para seguir as trilhas minúsculas do vinil.

No final da agulha, existe uma ponta que vibra ao tocar as curvas das trilhas.

3. Braço Tonarm: a agulha está presa ao braço tonarm, que é como um braço mecânico.

Esse braço é ajustado para que a agulha deslize suavemente pelo sulco do disco, seguindo a trilha sonora gravada ali.

4. Cápsula e Magnetismo: a agulha está ligada a uma cápsula, que é basicamente um pequeno dispositivo que converte as vibrações da agulha em sinais elétricos.

E é assim que a mágica acontece! A agulha segue a trilha, a cápsula traduz as vibrações em eletricidade, preparando o som para ser amplificado e reproduzido.

Mas espera aí, já que vamos falar sobre a diferença entre toca-discos e vitrola. Continue lendo.

 

Qual é a diferença entre um toca-discos e uma vitrola?

Pode parecer papo de saudosista, mas a diferença entre toca-discos e vitrola não é só uma questão de palavras.

Simplificando: ambos são equipamentos usados para tocar discos de vinil, aqueles que muitos consideram uma verdadeira joia musical.

 

1. Toca-discos

O toca-discos é tipo um músico de uma orquestra. Ele é o aparelho que, literalmente, toca o disco (quem diria, né?).

É aquele amigo que pega a agulha e faz ela dançar delicadamente pela trilha do vinil, tirando de lá as melodias que a gente tanto adora.

O toca-discos é mais compacto e foca na reprodução do som, muitas vezes sem tantos recursos extras. Pense nele como o DJ da festa, concentrado na música.

Wikimedia Commons, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:30daysinVR_XR_turntable_audio_controller.jpg

SEM LEGENDA

 

2. Vitrola

A vitrola, por outro lado, é tipo o maestro do concerto.

Ela é um aparelho maior e mais completo, que inclui o toca-discos junto com caixas de som, amplificador e, em alguns modelos, até rádio e toca-fitas (sim, toca-fitas, aqueles antepassados do MP3).

A vitrola é como uma organizadora da peça musical, trazendo todo o sistema de som em um pacote só. Ela não só toca a música, como a faz soar grandiosa.

Wikimedia Commons, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Fisher_Electronics_record_player_and_tape_deck.jpg

SEM LEGENDA

 

Então, pra resumir: o toca-discos é o especialista em reproduzir o som do vinil, enquanto a vitrola é um conjunto mais completo, com sistema de som integrado.

 

O som do vinil é melhor?

Então, a discussão é longa sobre essa história de “som do vinil ser melhor que o digital”, mas vamos tentar dar uma resumida.

A parada é que os discos de vinil são analógicos, ou seja, eles guardam as ondas sonoras de forma contínua e completa, como se fossem um rastro real do som.

Tanto que esse rastro consegue ser lido pelo papel térmico das notas fiscais.

Enquanto isso, os formatos digitais, como o famoso MP3, quebram o som em pedacinhos, de zeros e uns.

Isso se chama compressão, uma técnica para reduzir o tamanho dos arquivos e economizar espaço.

Só que essa compressão pode “cortar” um pouco da riqueza do som original. Imagine um quadro de arte sendo borrado de leve com a ponta de um lápis.

O truque é que em sistemas de som de alta qualidade e com um ouvido bem apurado, a diferença entre um vinil e um áudio de formato digital pode ser percebida.

Mas para a maioria de nós, mortais comuns, a diferença não é tão óbvia assim.

A tecnologia digital avançou bastante e, em muitos casos, oferece uma qualidade sonora incrível.

 

O que a galera achou desse teste

Os seguidores do Almanaque SOS mandaram bem nos comentários do nosso teste do toca discos mecânico:

“A professora de Ciências aqui tá pirando! Vou fazer com meus alunos para aula de ondulatória! Amei!”, disse Lorena Ottoni em nosso Instagram.

“Pelo amor de Deus não gira esse disco em específico ao contrário. “, brinca Suelen Christine em nosso TikTok.

“Dá pra fazer com uma agulha de costura e um pedaço de isopor. O som sai mais nítido.”, sugere Gelcio Nascimento em nossa página no Facebook.

“Esse tipo de disco me deixa muito intrigada, nunca consegui superar.. Como que toca as músicas sem eletricidade?????? O sinal wifi é super fácil de entender, mas e isso???? “, comenta Carol em nosso canal no Youtube.

Se você acha que já aprendeu tudo sobre o vinil, é porque ainda não leu nosso artigo sobre as empresas que estão transformando cinzas de gente morta em discos de vinil.

 

O que aprendemos com esse teste

  • É possível tocar um disco de vinil com uma nota fiscal.
  • Toca-discos é o mecanismo de giro e leitura; a vitrola é o aparelho completo, com reprodução e tudo.
  • O som analógico do toca-discos é um pouco melhor.

Positivo do seu jeito, Amvox, Mega Curioso, O Som do Vinil, SPLASH

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