Por Mário Sérgio Fernandez Sallorenzo
1- Controle suas contas.
- Controle os pequenos gastos, também.
2- Use o cartão de crédito apenas como cartão de compra.
- Pague a fatura integralmente na data do vencimento (ponha em débito automático para não esquecer).
- Não se financie com o cartão. Os juros são os mais elevados. Talvez percam para os dos agiotas (pessoas físicas).
3- Não se financie com o cheque especial.
- Se for preciso (inevitável) usar o cheque especial, procure cobrir o saldo negativo o mais rápido possível. Depois dos juros do cartão, são os mais elevados.
4- Não pegue dinheiro em financeiras de “ponta de rua”. Os juros são extorsivos.
- Não permita que seja feito desconto em sua folha de pagamento por essas financeiras.
5- Quanto mais facilmente você pega um empréstimo ou compra a prazo, maior o risco do emprestador e, daí, os juros.
- Os juros podem ficar elevados quando a demanda por crédito for muito elevada.
6- Se você já está endividado em cartão de crédito e cheque especial:
- a) Procure a instituição financeira e procure negociar o valor do débito e o prazo para sua quitação. É possível alguma negociação, porque quem cobra juros elevados já está esperando a inadimplência.
- b) Se possível, peça ao banco pelo qual você recebe seus vencimentos (salários, soldos, etc) um empréstimo em consignação.
- c) Talvez seja necessário vencer um bem para pagar as dívidas mais caras (cartão, cheque especial, financiamentos de “ponta de rua”/agiotagem). Recompre o bem quando as coisas melhorarem. Sua tranqüilidade e sua saúde valem mais que tudo.
7- Se você é comprador compulsivo, procure ajuda de um terapeuta competente.
- Compulsão de comprar pode ser sintoma de desvio de comportamento que deve ser analisado e controlado (assim como se deve controlar as ânsias por beber ou comer em excesso).
8- Se você tem algum dinheiro de sobra, mas não muito, e/ou não sabe quando precisará lançar mão dele, deposite numa caderneta de poupança.
- Aplicações em Bolsa de Valores podem ser muito atrativas e podem também causar grandes prejuízos. Não devem ser feitas a não ser por especialistas (mesmo assim há risco).
9- Se você está realizando esforço para formar uma poupança a médio ou longo prazo, fale com o gerente do banco ou procure um grupo de “investidores” em bolsa.
- As taxas de rendimento dos diversos tipos de aplicações financeiras variam de banco para banco e, num mesmo banco, de tempo para tempo.
Quanto maior o rendimento prometido, maior o risco.
10- Se for possível, faça antes a poupança, depois compre. Quem tem dinheiro na mão compra melhor e mais barato. |