ATUALIZANDO 25/05/2019
Alguns pontos desse artigo publicado pelo SOS estão errados. A questão tem vários desdobramentos e poucas implicações práticas. A resposta para a pergunta do tÃtulo é: NÃO. A China não vai deixar de testar em animais, mas alguns passos importantes tem sido dados pelo governo chinês.
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com as informações atualizadas
A China é o único paÃs no mundo que exige que produtos cosméticos fabricados fora de seu território sejam testados em animais para que possam ser comercializados por lá. Alguns paÃses, como o Brasil, até permitem que esses testes sejam feitos, mas não é uma exigência.
Esse cenário está prestes a mudar: o Instituto de Ciências In Vitro (IIVS) anunciou que, a partir de 2020, o governo chinês vai atualizar a legislação vigente, possibilitando às empresas 9 métodos de testes que não envolvam animais, inclusive para testes de cosméticos pós-comercialização.
Se isso acontecer, de fato, todo o cenário de cosméticos mundial será impactado positivamente.
A China é a maior potência no comércio de cosméticos, portanto, com a exigência regente até 2019 no paÃs, grandes marcas que se vendiam como “veganas” ao redor do mundo acabavam se curvando à legislação local, realizando testes em animais – instantaneamente, perdendo o tÃtulo Cruelty Free (livre de crueldade animal).
Com a nova legislação chinesa abre-se um leque para que as certificações veganas de todas essas marcas sejam revistas, visto que já comercializavam ao redor do mundo sem fazer testes em animais; outro ponto positivo é a oportunidade para novas marcas veganas comercializarem em território chinês.
Entre as várias multinacionais que testam em animais apenas para o mercado chinês e, portanto, poderiam ganhar o selo Cruelty Free a partir da nova lei, estão:
Unilever;Mary Kay;Avon;MAC;Grupo L’Oreal (a quem pertencem as marcas Niely, NYX, Garnier, Maybelline, Colorama, Urban Decay, It Cosmetics, Lancôme, Giorgio Armani, Biotherm, Cacharel, Diesel, Vichy, e outras);Benefit;Neutrogena;Revlon;Kiko Milano.