Se tem uma coisa que pode destruir as férias de qualquer pessoa, além de cobrir alguém no trabalho, com certeza é perder o filho na praia.
Porém, uma nova tática curiosa adotada pelos banhistas brasileiros está resolvendo essa situação com maior facilidade: bater palmas.
O projeto, criado em 2006 pela ONG Anjos do Verão, de Guarujá, litoral de São Paulo, já conseguiu, desde que foi colocado em prática, encontrar cerca de 1200 crianças perdidas nas praias paulistas. O método é simples. Coloca-se o(a) pequeno(a) nos ombros e os banhistas batem palmas, cantando o nome do mesmo, até que o barulho chame a atenção dos familiares e o encontro seja feito.
A prática foi destaque nos portais de notÃcias recentemente e já tem se espalhado (e tranquilizado muitos pais) em outras praias do paÃs. Esse costume é muito comum na Argentina, sendo realizado não só em praias, mas em qualquer lugar tumultuado onde haja uma criança que perdeu os responsáveis de vista. Inclusive fizeram até campanhas para estimular a ação.
Rui Silva, criador da ONG paulistana, disse em entrevista à Crescer que teve a ideia há 16 anos, quando seu filho, na época com 2 anos de idade, se perdeu na praia. Hoje, o objetivo do idealizador é expandir a ideia, utilizar as redes sociais e até um número de WhatsApp para banhistas comunicarem o desaparecimento ou o “aparecimento” de um menor.
Também vale dizer que, se não houver sucesso em encontrar os pais da criança, o correto é procurar a ajuda e orientação de salva-vidas. Veja um vÃdeo da ação publicado por Marcelo Barbosa de Souza em seu canal no Youtube.