As surpresas não param de acontecer. Depois da polêmica “onde ficaria o clÃtoris“, finalmente ser desmistificada, já chegamos com outra bomba!
VULVA e VAGINA não são a mesma coisa.
Pois é.
O mais curioso é que não são apenas os homens que repetiram nessa prova. Muitas mulheres desconhecem o próprio corpo – cadê os educadores para orientar o pessoal? Escola é lugar para aprender sobre sexualidade, sim!
Mas fique tranquilovisk que a partir de hoje você não vai mais fazer confusão.
E quem vai ajudar a gente nisso é a Mãe Solo, um projeto social de empoderamento materno, que decidiu abordar o tema de uma forma extremamente didática, a campanha Se Olha.
Campanha Se Olha, da Mãe Solo
Como tinha muita gente perdida, a Mãe Solo fez uma série bem simples com 6 explicações ilustradas sobre o órgão sexual feminino e tudo o que ele abrange.
A responsável pelas ilustrações, a designer Thaiz Leão, nos disse que a Mãe Solo está sempre publicando coisas bacanudas e sexualidade é uma das suas maiores pautas. “Principalmente na maternidade, onde culturalmente ela é negada”.
Para começar, vagina é só uma PARTE do órgão sexual feminino.
É como se falássemos que a raiz de uma árvore fosse, em si, uma árvore inteira. Não faz sentido. A vagina faz parte da vulva. E não o contrário!
Então pare de chamar tudo de vagina.
Mas se a vagina é só aquele tunelzinho, como devemos chamar o conjunto inteiro?
Prazer, Vulva!
Oi amiga.
“Pegamos o gancho com o dia do orgasmo. Mas antes de falar de orgasmo nós querÃamos levar as mulheres, e homens, a entenderem o equipamento fisiológico que elas têm (para então alcançar o orgasmo).
Não dá para falar de orgasmo feminino se ninguém nem sabe o que é clÃtoris. Conhecimento empodera”, ensina Thaiz.
E o clÃtoris, como aprendemos, fica aqui:
Mulher também tem glande, sim!
Mas nem só de vagina e clÃtoris vive a vulva.
Também existe a uretra e os lábios – grandes e pequenos.
De novo, as mulheres têm um buraquinho exclusivo para a saÃda de xixi. Ele não sai pela vagina.
A vulva é tudo isso!
A campanha é tão completa que até as glândulas entraram na aulinha!
O objetivo foi para que as mulheres conhecessem seu próprio corpo de uma forma tranquila.
“Porque culturalmente nós somos desviadas dele, e a pauta mais comum sobre nossa sexualidade é “como dar prazer pro parceiro”. Nós não fomos ensinadas a buscar o nosso prazer, mas sim a dar o prazer do outro e ganhar o nosso nas sobras”, critica Thaiz.
Tem coisa na vulva que você nem sonhava que existia – e não é só o clÃtoris
Cada vulva tem um visual único – e tá tudo bem com isso! A Thaiz fez um trabalho e tanto com essas artes, diz ai? Segundo a ilustradora, a falta de uma conversa franca como essa é o que traz tanta confusão na cabeça das pessoas.
“Quando tentamos olhar nossos próprios corpos acabamos nos odiando porque não é o corpo que vemos na TV ou em revistas.
Sem espaço, sem uma conversa saudável a respeito da nossa sexualidade e corpos nunca vamos ter de fato uma vida sexual, ou simplesmente humana, plena”.
Boa, Thaiz!