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20 Comparações chocantes que vão te fazer refletir sobre desigualdade social

Série evidencia o abismo desumano que existe entre classes diferentes.

Aline Vilela Publicado: 17/04/2019 14:08 | Atualizado: 17/04/2019 15:09

Uma série fotográfica criada pelo fotógrafo turco Uğur Gallen mostra os dois lados da realidade em que vivemos. Incomodado com a desigualdade social, o artista decidiu mostrar em imagens o impacto das diferenças sociais.

Uğur fez montagens criando uma série fotográfica que evidencia o abismo social que existe entre pessoas de classes econômicas e sociais diferentes. O intuito do artista é mostrar como existe dois mundos diferentes para pessoas vivendo tão próximas.

Uğur Gallen nasceu e vive na Turquia. Há anos assiste a guerra civil que destrói a Síria, país vizinho ao seu. Como uma imagem vale mais que mil palavras, o artista decidiu mostrar os contrastes no modo de vida de milhões de pessoas, que vivem a quilômetros de distância umas das outras. Veja só:

Em outubro de 2018, as Nações Unidas alertou que 13 milhões de pessoas enfrentam a fome no que poderia ser “a pior fome do mundo em 100 anos”. Em novembro de 2018, de acordo com o relatório do New York Times, 1,8 milhões de crianças no Lêmen são extremamente sujeitas à desnutrição.

A desigualdade social é um problema presente em todos os países do mundo.

Ela decorre, principalmente, da má distribuição de renda e da falta de investimento em áreas sociais, como educação e saúde.

A desigualdade determina lugares e status sociais diferentes às pessoas, seja por questões econômicas, geográficas, de gênero, de cor ou crença.

Dessa forma, ela prejudica as pessoas de diversas maneiras, como na falta de acesso a direitos básicos, saúde de qualidade, trabalho, moradia e boas condições de transporte.

Buraco negro do Oriente Médio. Fogo e fumaça são vistos durante um ataque aéreo israelense na cidade de Gaza.

Alguns grupos mais favorecidos economicamente têm acesso a boas escolas, boas faculdades e, consequentemente, a bons empregos.

Como dizia o filósofo Rousseau, a desigualdade tende a se acumular.

Ou como diz aquela música do grupo As Meninas “e o rico cada vez fica mais rico e o pobre cada vez fica mais pobre”.

Ali Nassar Fadil, 4 anos, encontra-se em uma ala do hospital da Cruz Vermelha italiana, em 13 de abril de 2004. Depois de perder seu braço esquerdo e perna por causa de uma lesão, devido ao ataque de 5 dias pelas forças dos E.U.A, que atirou no ar matando seu avô e outras 9 pessoas, em Fallujah, no Iraque.

No Brasil, quase metade da renda do país está nas mãos dos 10% mais ricos.

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2017, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que embora a renda dos pobres tenha crescido, a dos ricos cresceu na mesma proporção, o que tem perpetuado a desigualdade.

O relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), que analisa a desigualdade social em 189 países diferentes, apontou que em 2017 o Brasil ficou com a 10ª posição.

Migrantes esperando para serem resgatados por membros de braços abertos da ONG espanhola, depois de deixar a Líbia tentando alcançar solo europeu a bordo de um barco de borracha superlotado, no norte da costa da Líbia.

A desigualdade social também acarreta outros fenômenos, igualmente preocupantes, na sociedade.

Diversos estudos comprovam que os países onde a desigualdade social é elevada, também registram altos índices de violência, criminalidade, guerras e falta de acesso a serviços públicos de qualidade.

É o que acontece na Síria, país que deu origem as montagens do fotógrafo Uğur Gallen. O país vive uma guerra civil violenta desde 2011, quando pessoas foram as ruas protestar contra o governo de Bashar al-Assad.

Antes do início da guerra, muitos sírios se reclamavam do alto nível de desemprego, corrupção, falta de liberdade política e repressão pelo governo Bashar al-Assad.

Durante um protesto contra o governo da Venezuela, manifestantes tentaram destruir uma motocicleta da polícia e o tanque de gás explodiu. Eles sobreviveram ao incidente com queimaduras de primeiro e segunda grau.

Uma mulher afegã se senta ao lado de uma criança ferida depois de receber tratamento no Hospital de crianças de Indira Gandhi, após um ataque de um caminhão bomba, em Cabul.

Fonte(s): Portal IG, O Globo, Ibmec, El País, Hiper, BCC
Aline Vilela
Jornalista, se acha blogueira de Instragram. Gosta de tirar selfies e fotos do look do dia. Não come queijo, só se for na pizza (como é que é?). Arroz é por baixo e feijão por cima. Ama ler e passou a adolescência entretida com romances água com açúcar.

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