A Ciência descobriu como identificar amigos falsos e potenciais traidores
Nem sempre é fácil descobrir quem são as cobras que estão a nossa volta, prontas para dar o bote. Os traidores sabem disfarçar muito bem as suas reais intenções.
Mas saiba que a ciência está trabalhando para que as falsianes sejam desmascaradas.
Um estudo publicado na Society for Sciency and the Public mostrou que pessoas extremamente educadas e que gostam de elogiar muito, são mais propensas à traição.
Até tu, Brutus?
Para realizar o estudo, os pesquisadores reuniram um grupo de voluntários para jogar Diplomacia, um jogo sem dados ou cartas, em que os participantes atuam como países em guerra, que devem criar estratégias e alianças para saírem vitoriosos.
Uma tática que pode ser eficaz é justamente se fazer de amigo para em seguida trair a aliança estabelecida.
Através das interações no jogo, os pesquisadores observaram como os traidores se comportavam e captaram sinais que demonstrassem a possível “punhalada pelas costas”.
Segundo a pesquisa, as pessoas que se mostraram mais educadas e lisonjeiras tiveram mais propensão a trair seus aliados, diferente daqueles que eram mais grosseiros no modo de falar.
Exemplo da trairagem
Um trecho da interação entre os jogadores na pesquisa exemplifica bem essa conclusão:
Alemanha: “Posso sugerir que você mova seus exércitos para o leste e então eu te apoio? Em seguida, no próximo ano você se move de lá e desbanca a Turquia. Vou lidar com a Inglaterra e França, você elimina a Itália.”
Áustria: “Isso parece um plano perfeito! Fico feliz em seguir esse caminho. E, muito obrigado amigo!”.
Logo em seguida a essa jogada, a Áustria traiu a aliança e invadiu a Alemanha.
Por isso, fique bem atento aos sorrisinhos desnecessários e aos elogios fora de hora, eles podem ser um aviso de que a traição está por vir.
Mas isso não é desculpa para sair tratando todo mundo mal, afinal gentileza gera gentileza. É como dizem: “tudo que é demais, faz mal”.