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A Ciência descobriu como identificar amigos falsos e potenciais traidores

03 de novembro de 2016
Postado por Rui Davi

Nem sempre é fácil descobrir quem são as cobras que estão a nossa volta, prontas para dar o bote. Os traidores sabem disfarçar muito bem as suas reais intenções.

Mas saiba que a ciência está trabalhando para que as falsianes sejam desmascaradas.

Oh, me desculpe, minhas costas feriu sua faca?

Um estudo publicado na Society for Sciency and the Public mostrou que pessoas extremamente educadas e que gostam de elogiar muito, são mais propensas à traição.

Até tu, Brutus?

Para realizar o estudo, os pesquisadores reuniram um grupo de voluntários para jogar Diplomacia, um jogo sem dados ou cartas, em que os participantes atuam como países em guerra, que devem criar estratégias e alianças para saírem vitoriosos.

Uma tática que pode ser eficaz é justamente se fazer de amigo para em seguida trair a aliança estabelecida.

Brilliant Maps, http://brilliantmaps.com/strategy-board-games/

Diplomacia

Através das interações no jogo, os pesquisadores observaram como os traidores se comportavam e captaram sinais que demonstrassem a possível “punhalada pelas costas”.

Segundo a pesquisa, as pessoas que se mostraram mais educadas e lisonjeiras tiveram mais propensão a trair seus aliados, diferente daqueles que eram mais grosseiros no modo de falar.

The New Modern Manhttps, http://relampagofurioso.com/2016/06/02/5-things-i-learned-working-in-the-mainstream-media/

SEM LEGENDA

Exemplo da trairagem

Um trecho da interação entre os jogadores na pesquisa exemplifica bem essa conclusão:

Alemanha: “Posso sugerir que você mova seus exércitos para o leste e então eu te apoio? Em seguida, no próximo ano você se move de lá e desbanca a Turquia. Vou lidar com a Inglaterra e França, você elimina a Itália.”

Áustria: “Isso parece um plano perfeito! Fico feliz em seguir esse caminho. E, muito obrigado amigo!”.

Logo em seguida a essa jogada, a Áustria traiu a aliança e invadiu a Alemanha.

Por isso, fique bem atento aos sorrisinhos desnecessários e aos elogios fora de hora, eles podem ser um aviso de que a traição está por vir.

Mas isso não é desculpa para sair tratando todo mundo mal, afinal gentileza gera gentileza. É como dizem: “tudo que é demais, faz mal”.

Galileu, Science of Us

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