Se levar uma picada do mosquito aedes aegypti causa arrepios na maior parte da população, imagine ser picado, várias vezes ao dia, por vários mosquitinhos que transmitem uma doença tão grave quanto. A discriminação.
Esse foi o paralelo usado na animação criada pelo site americano Fusion para explicar os problemas das “miniagressões” que muitas pessoas sofrem diariamente, apoiadas no preconceito velado.
Segundo a animação, essas pequenas agressões são fáceis de serem reconhecidas. Frases como “ela é gordinha mas tem o rosto tão bonito“, “nossa, você nem parece gay” ou “alise seu cabelo, vai ficar mais atraente” são alguns exemplos desses “palpites” indelicados que parecem inofensivos, mas agridem quem os ouve.
Porém, assim como uma picadinha de pernilongo, ouvir esse tipo de agressão uma vez ou outra, a gente até aguenta. Mas imagine quem sofre com preconceito várias vezes ao dia. Seria como passar o verão no litoral sem usar repelente.
A ilustradora Kaol PorfÃrio publicou o vÃdeo em sua página no Facebook – legendado em português – e o post já ultrapassou a marca de um milhão de visualizações (até essa publicação). Um belo repelente contra preconceituosos.