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A Droga que até sua vovózinha usa!

23 de março de 2015
Postado por Paulo Finotti

Tão presente na vida da gente, que temos dente, o flúor é a substância mais corrosiva e tóxica da tabela periódica. Qualquer coisa em contato com o gás de flúor puro explode, e se ele é ingerido acima da quantidade, causa morte certa.

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Com forte poder sedativo, o flúor está presente na fórmula de muitos calmantes. O medicamento Rohypnol, típico dos casos de “Boa Noite Cinderela”, é a soma de Valium + flúor, por exemplo. Além disso, diminuição de QI e distúrbio de atenção foram apontados como consequência do excesso de flúor por um estudo na Harvard Med School.

Entretanto, a substância também está presente em um monte de coisa que usamos no dia-a-dia, como dentifrícios, bebidas, comidas industrializadas e… água. Ou seja, você deve beber flúor desde que parou de mamar, e isso não é uma nova investida de Sauron na Terra Média brasileira, muito menos culpa do PT. É que a água ganha aditivos no processo anterior ao da distribuição, assim como o sal ganha iodo para prevenir doenças da tireóide.

A polêmica, no entanto, está por trás do quanto ingerimos flúor todos os dias, e se estamos seguros. Afinal, o objetivo do SOS é o quê? É informar, é instruir, escrarecer.

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– Não converse comigo como se eu fosse uma idiota.

Retrospectiva 1974

Uma lei de 74, no governo militar de Geisel, permitiu que qualquer cidade brasileira fluorizasse a água de abastecimento à população para combater a cárie. Cinco entidades da área de Odontologia apoiavam e a medida, inclusive o Conselho Federal dos Dentistas, por ser uma recomendação da Organização Mundial da Saúde.

Na medida certa, o flúor ajuda a dar resistência para os dentes, mas se administrado acima da dose, o efeito é contrário: prejudica o esmalte, clareando demais ou escurecendo os dentes e, nos casos mais graves, atrapalhando a formação e a estrutura dentária. Pastas dentais de criança costumam não ter essa substância exatamente por atrapalhar a formação saudável da dentição.

Apesar de adotada em várias países, hoje apenas cerca de 3% dos países da Europa permitem a fluoretação da água. Os outros 97% não permitem o método para prevenir possíveis danos na população ou para evitar doses excessivas acidentais. Uma pesquisa na água fornecida na Espanha mostrou que ela estava contaminada com 0,13 mg/L mais flúor do que o permitido por lei, excesso difícil de ser controlado. Introduzido em 1953 no Brasil, hoje 57% dos brasileiros recebem água tratada com flúor.

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Um caso extremo do uso da substância para acalmar a população aconteceu na Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas abasteciam a água dos campos de concentração de água fluorada em excesso para deixar os prisioneiros mais “mansos”.

O ganhador do prêmio Nobel de Medicina em 2000, Arvid Carlsson, é um dos críticos dessa prática, mas não só por isso. Pesquisadores da área medica afirmam que o aumento do consumo de flúor também reduz a atividade da tiróide, causando fadiga, obesidades e doenças cardíacas.

Não é hora de procurar saber como é o abastecimento de água na sua cidade?

 

Fontes: Fluoride Alert / Parlamento Europeu / Scientific American

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