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7 Motivos para adotar o Futebol Americano como esporte favorito

14 de setembro de 2015
Postado por Leandro Giometti

Um esporte em que os caras usam capacete e “trocentas” proteções não pode ser coisa de gente normal. E ainda por cima é uma confusão dos infernos. Lança, corre, derruba, chuta..  Não dá pra entender nada.

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Se a tua opinião é parecida com essa, calma. Não é bem assim. Tá certo que o futebol americano, a primeira vista, está mais para um filme de porrada do que de amor. Mas te garanto: dê uma chance ao esporte e conseguirá misturar as duas coisas.

E para fazer a chama da paixão acender completamente nesse seu coraçãozinho, se liga nessa lista, para transbordar amor por este esporte!

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1. Gordo, baixo, magro… Todo mundo pode!

Basta assistir a NFL (liga profissional americana) para ver a quantidade de atletas altos, magros, gordos, muito gordos, fortes, baixos, bem baixos… Todo mundo no mesmo campo de jogo. E todos com funções extretamente importantes.

Sem os gordões, por exemplo, a linha de ataque, que é a proteção para o o cara que lança a bola, ficaria frágil. Então, quanto maior o muro de banha e músculo, melhor.

Os baixinhos são os que vão correr pelo meio da defesa. “Mas, cara, os moleque vão apanhar demais!”. Sim, vão mesmo. Mas, quem disse que só porque são pequenos são fracos? Pura agilidade e a força.

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2. Cheerleaders

Nem precisa de muito, as imagens falam por si. O barato das cheerleaders da NFL é que são escolhidas pela torcida. Além disso, há uma competição extra entre os fãs… uma rivalidade da beleza, da paixão, das curvas… A cada temporada, são gatas e mais gatas chegando!

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3. Jogos acontecem em diversas condições climáticas

Imagina o nosso futebol, só que na neve. Ronaldinho Gaúcho não conseguiria nem fazer embaixadinhas. Mas no futebol americano, amigo… é emoção pura! É difícil pegar a bola, complicado correr e, chutar de longe é como dar um bico num coco, mas tudo deixa o jogo mais emocionante!

E como os EUA é um território gigante, além da neve, tem jogo no frio (um dos melhores jogos da história, inclusive é o chamado Ice Bowl, numa alegria de 26 graus negativos), na neblina, no sol, na chuva… Só não rola na casinha de sapê por falta de espaço.

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4. Tática digna de xadrez

Todo esporte tem tática. Acontece que, tanto no futebol com os pés quanto no basquete, as variações são mínimas em comparação com o futebol americano. Pense que, a cada jogada – sim, a cada jogada -, o time tem uma infinidade de chamadas possíveis. Tanto para o ataque quanto na defesa.

Todos os jogadores precisam decorar um negócio chamado Playbook (um livretinho com todas as jogadas que o time cria e funções). Há times que possuem mais de 200 variações. Como se fosse um roteiro para cada jogada.

Se apenas um jogador esquece uma dessas jogadas, já “roteirizadas” pelo treinador, as chances do time adversário ter motivos para comemorar aumentam consideravelmente.

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5. O espetacular (e imperdível) Super Bowl

Todo campeonato que se preze precisa que a final represente toda a emoção da trajetória. A maioria dos esporte tenta, mas nada é como a final da NFL, o chamado Super Bowl.

Para se ter uma ideia, em termos de audiência, não tem para NBA, Olimpíadas e até Copa do Mundo. O Super Bowl só perde para a final da Liga dos Campeões da UEFA. Logo, um comercial de 30 segundos no intervalo chega a custar cerca de US$ 4 milhões.

E como muita gente sabe, no intervalo do jogo, tradicionamente, é realizado um show espetacular com um grande artista da música. Michael Jackson, Paul McCartney, The Who, Madonna, Beyoncé e Katy Perry são alguns que já se apresentaram.

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6. Uma realidade no Brasil

O número de praticantes no Brasil não para de crescer. Segundo pesquisa da Deloitte – divulgada pelo pessoal do site Touchdown, o futebol americano é, hoje, o 10o esporte mais praticado no nosso País. Mais do que boxe, basquete, rugby e handball, por exemplo.

Há uma estimativa de mais de 120 times equipados que jogam campeonatos oficiais – brasileiros e regionais – em vários estados. Os que não jogam futebol americano ainda tem a opção de jogar uma modalidade diferente – com regras semelhantes: o flag football.

O flag se joga sem equipamento e não existe contato físico, por isso muito praticado pelas mulheres (são cerca de 80 times femininos espalhados pelo Brasil). É tão significativa a ascensão do esporte por aqui que, diante de tantos bons jogadores, o Brasil fez história e participou, pela primeira vez, da Copa do Mundo de Futebol Americano.

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cbfa/facebook

7. A falência do futebol arte brasileiro

Não vou me estender nessa, afinal depois do 7×1 ninguém se recuperou, e pelo visto, nem o nosso futebol. Para não entrar em polêmicas, afinal, é o esporte favorito da nossa nação, deixo com vocês duas palavras: Galvão Bueno.

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– Você está pronto para o futebol?

Aproveite, então, que a temporada da NFL está começando e dê uma chance. Vale a pena!

 

 Fontes: NFL |  ESPN Brasil | Endzone Brasil

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