50 Lugares BARATOS para sair no Rio de Janeiro e impressionar (GUIA DEFINITIVO)
“O Rio é uma cidade de cidades misturadas. O Rio é uma cidade de cidades camufladas” – Fernanda Abreu.
Para você conhecer todas as maravilhosas camuflagens desse paraíso, listamos 50 opções incríveis para ter momentos inesquecíveis nessa cidade linda. E o melhor de tudo é que a maioria das opções são de graça!
Isso nada mais é que uma versão do nosso texto dos 50 lugares baratos para sair em São Paulo e impressionar com um goxtouso gingado carioca. Do rock à ópera; dos góticos suaves aos hippies; dos aventureiros aos mais calmos, tem para todos os gostos. Tome nota e “bom Rio”!
1. Praça Paris
Construída em 1926, quando o urbanista francês Alfred Agache tentou transformar o Rio na Paris da América do Sul, a Praça Paris é uma joia que fica entre o centro e a zona Sul.
Com seus 1600 m², a praça possui jardins em formas geométricas, esculturas, monumentos e chafariz da época quando foi concedida. Aqui você pode dar um rolê logo de manhã ou durante à tarde e fazer aquele passeio digno de cinema, com direito a beijinho no final e tudo!
Onde: Praça, Paris, s/n – Avenida Augusto Severo.
Quanto: De graça.
2. Pedra do Arpoador
Um clássico imortalizado na canção do poeta Cazuza e de tantos outros cantores de nossa música, a Pedra do Arpoador é um ótimo lugar para se avistar o nascer ou o pôr-do-sol.
Localizada entre as praias do Diabo e de Ipanema, a Pedra possui mini-trilhas que te levam até o topo, e de lá você pode avistar algumas ilhas do oceano Atlântico, as praias de Ipanema, Leblon e parte da praia de Copacabana. Pegue sua canga e vá assistir a este espetáculo da natureza, como muitos deboístas fazem. No final, certamente vai ganhar uns pontinhos com a paquera.
Onde: Avenida Francisco Bhering, 181 – Ipanema.
Quanto: De graça.
3. Largo do Boticário
No bairro do Cosme Velho, 300 metros antes da subida ao Cristo Redentor, está o Largo do Boticário. Construído em entre 1920 e 1930, o casario de cores coloridas leva este nome pois era moradia de Joachim Luiz da Silva Souto, farmacêutico oficial dos tempos da monarquia.
Atualmente, a casa está vazia e à venda. Mesmo estando com um projeto de reformação das casas ainda tramitando na Câmara Municipal, a vila residencial, construída com pedras de demolição vindas de casas que deram espaço à Avenida Presidente Vargas, esbanja arte. Até já serviu também como cenário de um filme do James Bond.
Onde: Rua Cosme Velho, 822 – Cosme Velho.
Quanto: De graça.
4. Praça Mauá
A recém revitalizada Praça Mauá, antes, uma área abandonada, abraça todos os tipos de público. Com seus 25 mil m², a nova praça conta com arbustos, canteiros, árvores e já se tornou um espaço democrático de famílias, casais e amigos desde a sua reinauguração.
A vista da Baía de Guanabara com o horizonte, o Museu do Amanhã, o Museu de Arte do Rio, o porto do Rio e o sobe-e-desce de aviões do aeroporto Santos Dumont pertinho dali é hipnotizante. E como cereja do bolo, há a passagem ainda do novíssimo Veículo Leve Sobre Trilhos, o VLT, que liga a região ao coração financeiro da cidade.
Onde: Praça Mauá, s/n.
Quanto: R$3,80
5. Museu do Amanhã
O novíssimo Museu do Amanhã não tem nem um ano de vida. O espaço, que mais parece um dinossauro atrelado à máquina do tempo usada por Marty McFly, explora o mundo científico ao máximo e pergunta a todo o momento para onde estamos indo, como vivemos, o que comemos, quem somos nós.
Depois que você viajou para o futuro e o passado dentro do espaço, prepare-se para viajar no cenário incrível que a natureza proporciona no lado de fora. Tire muitas fotos de você e seu par agarradinhos com a baía, quase te molhando, ao fundo. Por ser uma atração “novinha”, há grande chances de você pegar uma grande fila para entrar. Mas resista, pois vale a pena!
Onde: Praça Mauá, 1.
Quanto: Inteira R$10,00. Estudante R$5,00. Se você comprar o combo MAR (Museu de Arte do Rio) + Museu do Amanhã, o ingresso sai a R$16,00 (inteira); R$8,00 (meia).
6. Terraço do Museu de Arte do Rio
O Museu de Arte do Rio é o casamento entre dois estilos arquitetônicos bastante diferentes. O prédio antigo, o Palacete Dom João VI, possui quatro andares de exposições que transbordam arte e história com bastante interatividade.
A surpresa do passeio não para por aí: no topo de ambos os prédios, você pode acessar o terraço e há uma vista de tirar o fôlego da Baía de Guanabara, da ponte Rio-Niterói e da Praça Mauá em si. Pode ser um cenário perfeito para você dar aquele intenso primeiro beijo.
Onde: Praça Mauá, 5.
Quanto: Inteira R$10,00. Estudante R$5,00. Às terças, o local é gratuito.
7. Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro
Este rolê é para os góticos suaves. Localizada no centro da cidade, fica a Catedral Presbiteriana do Rio. Construída entre 1927 e 1941, a Catedral apresenta o seu estilo gótico presente em portas, janelas, torres e telhados.
É o tipo de arquitetura que você levará um tempo para assimilar todos os detalhes, pois tudo foi muito bem pensado nos 14 anos do processo de construção. A Catedral é bonita pela manhã. À noite, então, ela é divina. Sentiu um clima de romance?
Onde: Rua Silva Jardim, 23 – Centro.
Quanto: De graça.
8. Bonde de Santa Teresa
Volte no tempo, mais precisamente à segunda metade do século 19, quando os bondes cruzavam boa parte da cidade. O de Santa Teresa foi o único que sobreviveu à era da modernidade e, que hoje, carrega turistas e moradores no trajeto centro do Rio – Santa Teresa.
Desde 2012 parado e ainda em processo de finalização da restauração de sua frota e de seus trilhos, o bonde opera todos os dias por enquanto até às 16h, saindo a cada 30 minutos. O passeio de 13 minutos proporciona paisagens espetaculares e pouco conhecidas do centro do Rio a seus 32 viajantes. Temos a impressão que somos integrantes de uma obra artística do pintor francês Jean-Baptiste Debret.
Dica: para ter maior tranquilidade no passeio, opte sempre por viajar antes do meio-dia.
Onde: Rua Lélio Gama,2 – Centro (atrás do prédio da Petrobras).
Quanto: De graça
9. Santa Teresa
Depois que viajou no tempo com o bonde, você chega nesta preciosidade de bairro que é Santa Teresa. Por aqui, você verá alguns bons museus, como o Parque das Ruínas e o Chácara do Céu, bons bares e restaurantes para descobrir a culinária local e internacional. No entanto, o que chama a atenção deste bairro é a arte por todos os lugares.
Muitas lojinhas e galerias, até mesmo artistas renomados ou desconhecidos estão com seus ateliês por aqui. Como também, imensos muros de grafite dão um ar charmoso a este bairro que parece não fazer parte da grande cidade que é o Rio. Depois de tudo, leve o crush para ver o pôr-do sol, basta escolher um dos muitos mirantes existentes na região.
Onde: Santa Teresa.
Quanto: De graça.
10. Feira de São Cristóvão
O Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas é famoso por juntar tudo num único e imenso lugar: deliciosas comidas típicas, forró e artesanatos daquela região do Brasil, só que o que vem ganhando notoriedade ultimamente são os karaokês por lá. E eles são vários.
Então, prepare este gogó e cante “Gita”, de Raul Seixas, para quem estiver ao seu lado e à uma pequena plateia. Sim, porque estes karaokês lotam, e às vezes, até rolam disputas animadas entre grupos como se fosse o The Voice até o sol nascer.
Onde: Campo de São Cristóvão, s/n – São Cristóvão.
Quanto: Entrada na feira é de graça (terça a quinta); R$5 (finais de semana). Cada ficha do karaokê a partir de R$2.
11. Parque Madureira
Nem só de samba vive Madureira. Lá, no bairro onde se reúne duas das maiores escolas de samba da cidade (Império Serrano e Portela), há também um parque gigante, que chega a “invadir” o bairro ao lado, Oswaldo Cruz. Venha caminhar, participar de uma roda de samba, andar de bike ou skate ou apenas sentar ao redor de muito verde.
Onde: R. Parque Madureira, s/n – Madureira.
Quanto: De graça.
12. Real Gabinete Português de Leitura
Todo apaixonado por livros se sente em casa em qualquer biblioteca que seja. Ainda mais em uma construída em 1880 com objetivo de ajudar os portugueses residentes no Brasil a “ilustrar o seu espírito” com bastante cultura. Hoje, uma biblioteca pública, o Real Gabinete mantém os traços originais de quando fora construída.
Atualmente, ele passa por uma reforma que irá até o final de agosto. A partir de setembro, vai ser autorizado delirar com aqueles versos únicos de autores como Luiz Vaz de Camões, Machado de Assis, Camilo Castelo Branco entre muitos outros.
Onde: Rua Luís de Camões, 30 – Centro.
Quanto: De graça.
13. Passeio marítimo pela Baía de Guanabara
A bordo do rebocador Laurindo Pitta, embarcação construída em 1910 e que participou da 1ª Guerra Mundial pelo governo brasileiro, deslumbre o passeio marítimo na Baía de Guanabara oferecido pela Marinha do Brasil.
Durante o passeio previamente agendado, você irá conhecer pontos importantes da história da cidade como Ilha das Cobras, Ilha Fiscal, o Forte de Santa Cruz e a cidade de Niterói. Tudo isso visto do mar, te rendendo paisagens inimagináveis.
Onde: Rua Dom Manuel 15 – Praça XV – Centro.
Quanto: R$25 (inteira); R$12 (meia).
14. Mureta da Urca
O destino preferido para quem procura tranquilidade, uma boa cerveja e contemplar um visual bem bonito da zona Sul da cidade, é agora o ponto excelente para contemplar o visual do nosso universo. Quer coisa mais impressionante que ver as estrelas com o possível mozão?
Por não sofrer tanto com a poluição luminosa como em outros pontos da cidade, o local se tornou a sede para observação de festividades interestelares, como a aproximação de outros planetas e da nossa querida lua.
O Clube de Astronomia do Rio de Janeiro, que acaba de completar 40 anos de vida, promove na região encontros onde as pessoas, através de um telescópio, que mais parece um canhão e pesa aproximadamente 100 kg, podem admirar as maravilhas do nosso universo.
Onde: Avenida Portugal, s/n – Urca.
Quanto: De graça.
15. Jardins do MAM (Museu de Arte Moderna)
Se quiser um passeio mais romântico e tranquilo, você pode optar pelos Jardins do Museu de Arte Moderna. Plantado e arborizado pelo paisagista Burle Marx (mais para baixo falaremos dele), é uma ótima opção para pegar aquela toalha xadrez vermelha, uma cesta com frutas e seu violão debaixo de braço tocando qualquer música do Djavan ao cair da tarde.
Dica: Aos finais de semana o lugar fica bem cheio. Se possível, vá durante a semana.
Onde: Av. Infante Dom Henrique, 85 – Parque do Flamengo.
Quanto: De graça.
16. Rua do Ouvidor
A rua do Ouvidor, desde a época do Império, sempre teve vocação para o novo. Era essa rua que os intelectuais, artistas, nobres e até mesmo a Imperatriz Leopoldina frequentavam, repleta de lojas, confeitarias e livrarias.
De 2009 para cá, graças à turma de amigos do Samba da Ouvidor, o trecho que faz esquina com a rua do Mercado, ambas de paralelepípedos, concentra a turma do agito. Samba, hip hop, rock, ritmos nortistas e forró são alguns dos ritmos que atraem milhares de pessoas durante a semana.
Onde: Rua do Ouvidor com Rua do Mercado.
Quanto: De graça.
17. Rolê de bike
Rodeada de natureza em todas as direções, o Rio proporciona aos cariocas (e turistas) paisagens deslumbrantes e únicas. É por isso que uma turma vem aumentando o uso das bikes e saindo com elas por aí atrás destes momentos inesquecíveis.
A maioria dos brasileiros não sabe que carioca não “vive na praia”, carioca aprecia toda paisagem de sua cidade. Mas, deixe estar. Senão todo o mundo vai querer ser carioca.
Onde: Por aí.
Quanto:Para alugar uma bike, uma das opções (disponíveis com facilidade pela cidade) fica no valor de R$5 (passe diário) ou R$10 (passe mensal).
18. Cachoeiras do Horto
Atrás do bairro do Jardim Botânico, fica o espremido bairro do Horto. Ele é conhecido por bons restaurantes e por suas cachoeiras “perdidas” na imensa mata verde que é o Parque Nacional da Tijuca.
A primeira cachoeira, conhecida como Chuveiro, atrai muitas senhoras e crianças. Já as demais, por ficarem mais “escondidas”, atraem menos banhistas. Mesmo assim, a dica aqui é evitar os finais de semana e o horário do meio da tarde quando elas ficam muito cheias.
Dica: Leve água, vai tênis (pois algumas pedras são escorregadias) e carregue seus lixinho.
Onde: Estrada Dona Castorina, s/nº – Horto.
Quanto: De graça.
19. Pontal
O Pontal não é apenas lembrado na música de Tim Maia. Ele é lembrado, na verdade, adorado, por todos os praticantes de pesca na cidade. Esta faixa de areia que fica imediatamente após à praia do Recreio, atrai milhares de turistas e moradores que gostam deste esporte.
Em qualquer período do dia e da noite, o Pontal é casa para peixes como corvina, anchova, bagre, carapeba, peixe-espada e outros. E isso em qualquer época do ano. Então, se você gosta de pescar, dê um pulo até lá e garanta o almoço (ou janta) do dia, mas se não gosta, dê um pulo do mesmo jeito, vai que finalmente você pesque o crush.
Onde: Estrada do Pontal, s/nº – Recreio.
Quanto: De graça.
20. Feira das Yabás
Todo segundo domingo do mês, a Praça Paulo da Portela, no bairro de Oswaldo Cruz, sedia a Feira das Yabás, um evento que mistura gastronomia afrobrasileira e samba.
A Velha Guarda da Portela, Marquinhos de Oswaldo Cruz e sambistas convidados (a cada edição sempre participam uns 4 ou 5) embalam os pés de quem tá se acabando num cozido de peixe, comprado na barraca da Jane Carla, ou o caldinho de mocotó da D. Romana, dentre outras iguarias.
Onde: Praça Paulo da Portela
Quanto: De graça; comidas a partir de R$10.
21. Feira de Antiguidades da Praça XV
Com as obras da prefeitura de revitalização do Porto do Rio e a destruição do elevado da Perimetral, esta feira antiga, considerada por muitos como a maior da América Latina no ramo, andou alguns metros em relação a seu lugar de origem.
Agora, a Feira de Antiguidades acontece bem em frente à estação das barcas todos os sábados, das 8h às 14h. Os mais de 600 vendedores cadastrados pela prefeitura vendem de tudo: objetos, móveis, roupas, brinquedos e livros. Afinal, tem quem se impressione (e muito) com antiguidades incríveis.
Onde: Praça XV de Novembro, 48 – Centro.
Quanto: De graça.
22. Praia da Joatinga
Entre os bairros de São Conrado e da Barra da Tijuca, esta pequena faixa de areia, que sempre some no inverno, é um paraíso para quem quer fugir do furdunço que são as praias famosas do Rio. Tanto é que quase ninguém sabe dela.
A praia fica atrás de um condomínio residencial grã-fino. Basta você informar na portaria que vai para a praia, e a sua entrada é liberada. Antes de chegar, prepare-se para fazer uma caminhada de uns 10-15 minutos. Ela possui uma água verde cristalina e um visual incrível. Se você gosta de nadar, cuidado com a correnteza marinha hiper forte que passa por ela.
Dica: Vá de tênis, mesmo sabendo que você irá tirá-lo depois, pois, até chegar à areia você pode escorregar em uma das pedras no caminho.
Onde: Av. Ministro Ivan Lins (antiga Estrada do Joá), – acesso ao condomínio. O acesso à praia fica na rua Sargento José da Silva, rua que fica dentro do condomínio.
Quanto: De graça.
23. Praia do Perigoso
Não se espante pelo nome. No passado, esta praia servia como rota de fuga dos detentos que ficavam presos na Ilha Grande. Hoje, é uma das boas praias do Rio para se curtir, devido ao seu toque “selvagem” e pouco conhecido. Localizada na Barra de Guaratiba, bairro após o Recreio, a praia requer uma disposição para se chegar até à ela.
Pressupondo que você utilize o BRT (transporte público), é preciso saltar na estação Pontal e pegar a linha 874 que vai te deixar na entrada da trilha. Uma vez na trilha, você precisará caminhar 1,5 km ou 30 minutos de caminhada até chegar à faixa de areia. O caminho se encontra bem sinalizado.
Se quiser aproveitar ao máximo este paraíso selvagem, convide o crush para acampar, fazer rapel na pedra e até explorar as outras praias que fazem parte do conjunto. Apenas cuidado para deixarem a areia branquinha, livre de lixo.
Dica: Para não se perder, desça bem ao lado da cabeça da Pedra da Tartaruga. A praia do Perigoso fica aos pés dela.
Onde: Praia do Perigoso.
Quanto: De graça.
24. Pedra Bonita
A Pedra Bonita é tão encantadora que merece um espaço só para ela. Dentro do Parque Nacional da Tijuca, a Pedra Bonita pode ser acessada pela Estrada das Canoas, e na entrada da rampa de voo de asa-delta e parapente. Considerada de grau leve, a trilha leva entre 30 – 45 minutos para se chegar ao topo.
Chegando ao topo, a vista é hipnotizante. Você se sente um grão de areia neste planeta. Tudo fica tão pequeno: parte da zona Sul, Barra da Tijuca e a própria mata. Lugarzinho perfeito para ver o quão maravilhoso é o nosso planeta.
Dica: Use tênis não escorregadios, pois na parte final da subida, há “degraus” feitos de rocha natural que são íngremes e escorregadios.
Onde: Estrada das Canoas, s/n
Quanto: De graça.
25. Sítio Burle Marx
A antiga casa do paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx virou o Centro Cultural Sítio Roberto Burle Marx.
Inaugurado em 1999, mas existente como residência do próprio desde 1949, reúne uma das coleções mais importantes do mundo com 3500 espécies de plantas tropicais e semi-tropicais. A área, com mais de 400 mil m², totaliza jardins imensos e viveiros de espécies pouco vistas por nós. O museu oferece visitas guiadas pré-agendadas de terça a sábado, às 9h30 ou às 13h30.
Onde: Estrada Roberto Burle Marx, 2019 – Barra de Guaratiba.
Quanto: R$10 (inteira); R$5 (meia).
26. Trilhas no Rio
Para quem tem o espírito aventureiro, já se ligou que o Rio é cheio de trilhas. Só na Floresta da Tijuca são dezenas. Alguns dizem que há mais de 40, e o interessante é que há para todos os tipos de pessoas, desde os iniciantes até aos que pensam em trilhas 24 horas por dia.
Então, calcem um bom par de tênis, levem muita água, biscoitos leves, repelente e aproveite ao máximo o contato de vocês dois com a natureza. Afinal, suas experiências como “trilheiro” ficam marcadas para sempre na memória.
Onde: Informe-se no site.
Quanto: De graça.
27. Pista Cláudio Coutinho
O “Caminho do Bem-Te-Vi”, como também é conhecido, é um pedaço de 1250 metros margeando o mar no morro da Urca. Para se chegar até lá, basta atravessar a praça General Tibúrcio e avistar a sua entrada à esquerda.
Os bem-te-vis e os diversos tipos de micos-leões darão um sabor especial ao seu passeio. Do meio para o final, vale lembrar que há um acesso para uma outra trilha, de 900 metros, que dá para o bondinho do Pão de Açúcar. Um detalhe, Apesar do nome “pista”, não é permitido o acesso de skates e bikes. Mas investidas na paquera, são liberadas.
Onde: Praça General Tibúrcio, s/n – Urca.
Quanto: De graça.
28. Praça Juliano Moreira
Você que leu a palavra pista na dica acima e ficou com o pé coçando, calma, tem para você também. Em frente ao shopping Rio Sul, em Botafogo, está o local perfeito para as suas sessions no skate e impressionar quem estiver com você.
A pista, recém reformada e em formato de tigela, é o point para a turma skatista às terças, às quartas e às sextas. Se a sua intenção é fugir de multidão, evite estes dias. Aqui, é a hora e o local certo para você ouvir “Duality“, do Slipknot, fazer altas manobras e mostrar pra paquera o quanto você manda bem no esporte.
Onde: Av. Lauro Sodré, s/n, Botafogo.
Quanto: de graça.
29. Bosque da Barra
Quer um lugar ideal para mostrar que você é uma pessoa de família? Então, leve a sua investida ao Parque Natural Municipal Bosque da Barra.
No meio do caótico bairro da Barra da Tijuca, pulsa um parque verdejante com 50 hectares de extensão. Por lá, famílias de todos os gêneros se reúnem para observar lindas capivaras, jacarés de papo amarelo ou plantas raras ameaçadas de extinção. Sabe aquele papo romântico que você está louco pra engrenar? Aqui é o local.
Onde: Avenida das Américas, 6000.
Quanto: De graça.
30. Rolê no centro a pé
Localidade de muitos escritórios e centros comerciais, o centro do Rio é subestimado por muita gente. Foi ali que a história do Brasil se desenrolou quando era capital do país e destino de pessoas do mundo todo.
Alguns, como franceses, ingleses, árabes, deixaram suas marcas e características na região e que perduram até hoje. Sem a pressa em que vivemos, um passeio para degustar os detalhes de cada construção é um programa muito legal e vai encantar a sua companhia.
Onde: centro do Rio.
Quanto: De graça.
31. Ilha Fiscal
Os góticos suaves irão adorar esta dica. Palco do último baile imperial antes do Brasil virar República, a Ilha Fiscal, localizada na baía de Guanabara, possui 2 mil m² de construção neogótica.
O palacete inspirado em construções de Auverne, no sul da França, do século XIV é mantido pela Marinha do Brasil desde 1914. Para ir até lá, basta pegar um barco saindo do Museu Naval rumo à ilha.
Onde: Rua Dom Manuel 15 – Praça XV – Centro.
Quanto: R$25 (inteira); R$12 (meia).
32. Paquetá
A Ilha de Paquetá é uma ilha que fica no meio da baía de Guanabara e é tão aconchegante que dá vontade de nunca mais sair de lá.
Retratada como cenário no romance “A Moreninha“, de Joaquim Manuel de Macedo, o lugar esbanja tranquilidade, ruas arborizadas e vistas paradisíacas. É um ótimo lugar para se comer, beber, namorar e até acampar por um final de semana.
Onde: Paquetá
Quanto: De graça. R$5,60 (bilhete barca)
33. Caminho Niemeyer
Depois que você pegou a barca até Paquetá, atravesse a Ponte Rio-Niterói ou pegou uma barca até Niterói. A cidade coladinha com o Rio é para lá de charmosa e acolhedora. Por lá, você pode encontrar o Caminho Niemeyer – uma homenagem ao um dos maiores arquitetos brasileiros, Oscar Niemeyer.
Depois de Brasília, Niterói é a cidade com mais obras do arquiteto. Com isso, você encontrará oito monumentos que compõem o tal Caminho Niemeyer, trajeto de 11 km de extensão, na costa da cidade. Vale acompanhar e conferir de pertinho os traços curvos e ovais do arquiteto. Sem contar que o começo do Caminho você terá uma vista incrível da Baía de Guanabara e da cidade do Rio.
Onde: R. Prof. Plínio Leite, 86 – Centro, Niterói.
Quanto: De graça, menos o MAC.
34. MAC Niterói
O incrível e elegante museu que é orgulho do niteroiense e o xodó de todo carioca, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói merece um tópico só para ele. Idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, e inaugurado em 96, o Museu lembra um OVNI prestes a pousar em solo fluminense. É por isso que esta dica aqui vai para os amantes da arte, da arquitetura e à turma que estuda ufologia (discos voadores).
Na parte de dentro, rolam exposições temporais de artistas contemporâneos. No lado de fora, rola uma vista delirante do encontro do mar com a espaçonave. O melhor de tudo é que você pode sentar e fazer um piquenique com seus amigos ou contar aquela história ao pé do ouvido.
Onde: Mirante da Boa Viagem, s/nº – Boa Viagem.
Quanto: R$10 (inteira); R$5 (meia).
35. Distrito Bhering
Oitenta artistas, entre fotógrafos, escultores, pintores, artesãos e pequenos empresários ocuparam o prédio de uma antiga fábrica de chocolates, na zona portuária. Construído em 1930, o prédio vem se tornando o pólo artístico mais agitado da cidade.
Hoje, o Distrito Bhering é um misto da contemporaneidade das artes com a ancestralidade das instalações e paredes desgastadas. É uma boa dica para quem ficou ardendo do sol e quer tirar um pouco o pé da areia.
Onde: R. Orestes, 28 – Santo Cristo.
Quanto: De graça.
36. Igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé
Para todo católico, assistir à uma missa é fundamental para renovar os votos de fé e devoção com seu Deus. Agora, fazer isso tudo numa igreja que foi inaugurada em 1761 e serviu como cenário de muitos fatos políticos da história do Brasil, é mágico.
A Igreja, banhada a ouro, evidencia o estilo barroco da época. O belíssimo altar criado pelo artista José Leandro de Carvalho representa a Virgem Maria sendo carregada por anjos e membros da Família Real.
Onde: Rua Sete de Setembro, 14 – Centro.
Quanto: De graça.
37. Mirante da Paz
Em Ipanema, há um mirante bem escondido. O Mirante da Paz fica acima da estação de metrô General Osório. Para chegar lá, basta pegar o elevador, na própria estação e parar no segundo andar.
Por lá, poderá ver uma parte do bairro e do mar de Ipanema. É uma outra opção aos menos aventureiros, que não querem pisar nas rochas da Pedra do Arpoador a fim de assistir ao pôr do sol.
Onde: estação metrô General Osório – Ipanema.
Quanto: De graça.
38. Jardim Suspenso do Valongo
Bem no centro da cidade fica o Jardim Suspenso do Valongo. Inaugurado em 1906, o Jardim foi projetado pelo paisagista Luis Rey, que teve a missão de apagar as marcas da escravidão e fazer do espaço um oásis. A missão foi dada, a missão foi cumprida. O lugar é lindo e refrescante.
Além de desfrutar de um belo jardim com estátuas de deuses gregos, você poderá conferir as peças arqueológicas retiradas da época da construção do jardim.
Onde: Rua Camerino, 5 – Saúde.
Quanto: De graça.
39. Morro da Conceição
O Morro da Conceição te dá aquela sensação de estar em um lugar calmo fora da cidade do Rio. Invadido pelos franceses durante o século XVIII, e depois, tornou-se área preferida pelos escravos e portugueses que trabalhavam no entorno. O local faz com que você viaje no tempo.
Por lá, você poderá conferir as construções portuguesas e suas fachadas altamente coloridas daqueles tempos. Hoje, o lugar serve como moradia para muitos descendentes de portugueses e de escravos. Além disso, por suas ruas, há diversos ateliês e lojinhas de artesanato para deliciar os olhos e o coração com tanta arte.
Onde: Morro da Conceição
Quanto: De graça.
40. Sala Cecília Meireles
Para quem gosta de uma boa música instrumental ou cantada, pode ir assistir a um concerto na Sala Cecília Meireles. Com apresentações de grandes ou pequenas orquestras, o espaço abraça a boa música popular em sessões que acontecem de manhã ou à tarde.
Onde: Largo da Lapa, 47 – Centro.
Quanto: dependendo do concerto, ingressos a partir de R$10.
41. Parque da Catacumba
O Parque da Catacumba é um espaço agradável aos pés da Lagoa Rodrigo de Freitas com alamedas, praças e jardins arborizados. O parque foi reflorestado com espécies nativas da Mata Atlântica, fato que contribuiu para o surgimento de saguis, micos-leões e a atração de pássaros de variadas espécies.
No meio do parque há uma trilha que liga até o alto do morro, onde há um mirante com esta vista espetacular da foto acima.
Onde: Av. Epitácio Pessoa, 3000 – Lagoa.
Quanto: De graça.
42. Forte de Copa
Ao final da praia de Copacabana, os curiosos do mundo militar terão um prato cheio para se divertir. O Forte de Copacabana, tendo sua construção começado em 1908, era um dos modos de observação e defesa da cidade contra embarcações inimigas que surgissem no Atlântico e na baía de Guanabara.
Leve seu par para conhecer de perto como era feito este método de defesa que envolvia até canhões e suas balas pesando mais de 150 kg cada.
Onde: Praça Coronel Eugênio Franco, 1 – Posto 6 – Copacabana.
Quanto: R$6 (inteira); R$3 (meia).
43. Lagoa Rodrigo de Freitas
Quer encontro mais romântico que o passeio pela Lagoa Rodrigo de Freitas de pedalinhos? Este rolezinho é uma boa pedida para apreciar a magia do lugar enquanto os dois pedalam e avistam os peixinhos.
Onde: Av Epitácio Pessoa, s/n (perto do Pq da Catacumba).
Quanto: R$30 (30 min – duas pessoas).
44. Mercado das Flores – CADEG
Duas da manhã não é hora de balada, é hora de passear pelo Mercado das Flores, no Mercado Municipal do Rio. É neste horário que caminhões de 120 produtores do estado do Rio chegam com seus caminhões repletos de variados tipos de flores para preencher um imenso pavilhão.
Aqui, você seu rolinho devem mergulhar à vontade no aroma das flores e tentar achar uma opinião em comum sobre qual flor levar, além de romântico, é no mínimo divertido.
Onde: Rua Capitão Félix, 110 – Benfíca.
Quanto: Acesso ao mercado, de graça.
45. Centro Cultural Cartola
O Centro Cultural Cartola, também conhecido como Museu do Samba, exala romantismo e conta a trajetória deste senhor apaixonado pela vida e por sua amada, Dona Zica. Ao final do dia, o novo casal sairá cantando “as rosas não falam/Simplesmente as rosas exalam/Um perfume que roubam de ti…”
Onde: Rua Visconde de Niterói, 1296 -Mangueira.
Quanto: R$5 (brasileiros); R$10 (estrangeiros).
46. Theatro Municipal
O fabuloso Theatro Municipal do Rio é onde grandes óperas e companhias de balé aportam na cidade para apresentações. Inspirado na Ópera de Paris, o teatro levou quatro anos e meio para ser construído, inaugurando em 1909.
Sua decoração possui vitrais, mosaicos europeus, esculturas e pinturas de artistas conhecidos na época de sua construção.
Onde: Praça Floriano, s/n – Centro.
Quanto: visitas guiadas custando R$20 (inteira); R$10 (meia).
47. Parque Dois Irmãos
Colado na comunidade pacificada Chácara do Céu, no Leblon, o Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos possui uma área verde imensa de quase 40 hectares.
Lá, você e seu paquerinha encontrarão ótimos ambientes para fazer caminhadas, pedalar ou até mesmo para um piquenique. Tudo isso juntinhos. O ponto alto do forte são os mirantes, onde é possíveil avistar as praias de Ipanema, Leblon, a Lagoa Rodrigo de Freitas e as Ilhas Cagarras.
Onde: Rua Aperana, s/n°, Leblon.
Quanto: De graça.
48. VLT
E para se locomover durante o GUIA DEFINITIVO para impressionar no errejota, o bonde do futuro ficou sustentável, mais elegante, mais confortável e comporta mais passageiros que a antiga versão. O novo Veículo Leve Sobre Trilhos, que a Prefeitura do Rio está implantando rumo às Olimpíadas e cortando boa parte do centro do Rio já está funcionando, em parte.
Até os Jogos começarem, serão 28 km de trilhos e 32 estações, com trens saindo a cada 30 minutos. Ao contrário do bonde, onde você levou seu rolinho para viajar ao passado, agora, com o VLT, leve-o para o futuro e sinta como é gostosa esta viagem no tempo.
Onde: centro do Rio.
Quanto: De graça até as Olimpíadas.
49. Rivalzinho
Se a sua companhia quiser escutar aquelas músicas que nem tocam mais no rádio ou estão naquelas playlists esquecidas que quase não são acessadas, leve-a para o Rivalzinho.
Em frente ao antológico Teatro Rival, berço da MPB, na Rua Álvaro Alvim, acontece o evento que mudou a cara da cidade nos últimos tempos. O rock, indie, blues, jazz e outros estilos musicais viram trilha sonora para os amantes da música. As noites de quinta a sábado, um diferente DJ assume as picapes e faz a galera se emocionar e cantar no meio da rua.
Onde: Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia – Centro.
Quanto: De graça.
50. Parque Natural Chico Mendes
No coração do Recreio, fica o Parque Natural Municipal Chico Mendes. O parque que leva o nome do ambientalista e ativista político possui 44 hectares de extensão e nove trilhas, totalizando 5 km de extensão.
Inclusive há uma trilha feita especialmente para deficientes visuais e físicos. Os animais que mais se destacam no parque são os jacarés de papo amarelo, simbolo do parque, capivaras, preguiças, biguás e frango-d-água. Com eles, o passeio com seu par ficará completo.
Onde: Av. Jarbas de Carvalho 679, Recreio.
Quanto: De graça.