5 Tipos de Amizades destrutivas que você devia evitar
Quem nunca viveu uma amizade destrutiva? Perdi as contas de quantas vezes passei por isso. Já tive muita dor de cabeça, sem contar as lágrimas que não valiam a pena.
Hoje, um pouco mais madura – porém com um longo caminho de aprendizado pela frente – consigo identificar melhor o tipo de pessoa que me faz bem e a que vai trazer mais aborrecimentos e conflitos do que bons momentos.
1. O que quer te ver bem, mas não melhor que ele
Quando você se destaca em algo (trabalho, estudos ou vida pessoal, por exemplo) ele se sente profundamente incomodado – e grande parte das vezes não faz questão de esconder isso. Pode adotar um comportamento hostil e você percebe claramente que ele torce negativamente por você.
É muito comum que comece a falar de você pelas costas. Dê linha em gente assim, pelo bem da sua saúde mental.
2. O ladrão de assunto
Este tipo costuma ser também um reclamador crônico, daqueles que lamentam pela falta de dinheiro o mês inteiro, dos 15% de bateria do celular e do cabelo que acordou com vida própria.
O ladrão de assunto é aquele que, não importa o que você esteja falando, sempre vai trazer o assunto pra ele e tratar a própria questão como mais importante. Se você diz que o trabalho no escritório foi estressante, ele diz: “isso é porque você não faz fechamento de caixa. Se você soubesse o tamanho da responsabilidade, é muito dinheiro, blá, blá, blá, whiskas sachê”.
Pessoas assim tendem a ser pouco empáticas e quase nunca conseguem dar atenção plena ao outro. Além disso, costumam ser egoístas.
3. O dono da razão
Existem pessoas que tem uma dificuldade enorme em dar o braço a torcer. Outras não fazem questão alguma disso. Conviver com quem acha que está sempre certo – ou melhor, tem certeza absolutíssima disso – é extremamente angustiante.
A sensação é de estar numa camisa de força mental. Normalmente bons argumentadores, vencem o outro pelo cansaço. Sempre encontram um meio de justificar suas ideias e não sossegam enquanto ouvem que seu ponto de vista é o mais adequado. Costumam iniciar suas réplicas com: “Você sabe por que eu tô falando isso?”. Repelem pessoas com facilidade e tem o hábito de serem dominadores.
4. O infeliz crônico
Parece bizarro imaginar que algumas pessoas sentem prazer em alimentar a tristeza e de ser um caos, uma verdadeira tragédia. Mas acredite, isso é muito mais comum do que se imagina. Alguns dos que não gostam de tornar explícitas as suas vulnerabilidades criam uma bolha de derrota, azar e melancolia, de modo que seja difícil pros outros identificarem que na verdade o posicionamento nada mais é do que pura lamentação.
Gente que nada de braçada na merda, mas que não levanta um dedo pra tentar reverter a situação, por mais que haja incentivo e apoio externo. Para os quais a infelicidade se tornou um conforto, uma forma de não ter que encarar os desafios da vida.
5. O (pseudo) sincero
“Eu sou assim mesmo, falo na lata, você me conheceu desse jeito, não preciso de ninguém e quem quiser que me aceite dessa forma”. Esse é o tipo de pessoa problemática com o qual mais me deparei durante a vida. Que jura pelo pai, pela mãe e pelo cachorro que “não” é grosseiro, apenas fala a verdade. Que “não” é inconveniente. Que “não” deixa o outro numa saia-justa e “nem” provoca tortas de climão. Que “não” é inflexível, apenas firme nas suas opiniões. Na verdade isso é ser decidido – ele afirma.
Mas todo mundo sabe que é exatamente o contrário.
Em maior ou menor grau, somos influenciados pelas opiniões dos nossos amigos.
É interessante refletir sobre o tipo de companhia que queremos ao nosso lado – e principalmente, quais são aqueles que nada acrescentam. Amigos têm a capacidade de contribuir diretamente para o nosso sucesso. Mas também podem levá-lo para o buraco e transformar em sua pior versão.
A escolha é sempre nossa.