5 Coisas que mudam no Sexo sem preconceitos
No artigo “Sexo: você está fazendo errado” falei de como criamos barreiras que impedem o sexo de ser uma experiência mais fora da caixa, limitando-o a apenas dentro da pepeca ou do popô — caso seja sua praia. Aqui citarei cinco verdades que surgem a partir do momento em que você teme menos os rótulos na cama — ou onde tiver espaço — e se diverte em totalidade com o corpo de quem está contigo — ou de alguns que estão com você!
Duvida?
1. VOCÊ VAI GOZAR COM O CORPO TODO!
Quando você perde preconceitos e encara o sexo não como uma situação de possível constrangimento — mesmo que posterior ao ato — mas de total entretenimento (com possíveis e naturais acasos desagradáveis, como “passar um cheque”), você perde o medo de explorar o corpo da outra pessoa e, é claro, de permitir que a pessoa explore você!
Um cara de cabeça aberta, por exemplo, não vai ter receio caso a menina decida passear o dedo pelo ânus dele. Aposto que você fez cara de “que porra é essa?!”, mas o ânus é uma área super sensível que não precisa de penetração para ser estimulada e intensificar a ereção ou o relaxamento do corpo. Um cara que deixa a menina — ou outro menino — brincar nessa área perde o receio de se sentir “sem virilidade” e curte o corpo como corpo, não como arquétipo social do que é aceito ou não.
Quando isso acontece, com menos medo de explorar e ser explorado — seja como for — o orgasmo não acontece somente na genitália, mas em todos os músculos! Uma explosão tão doida que mesmo descrevendo nunca chegarei perto de dizer como realmente é!
2. VOCÊ SE TORNARÁ MUITO BOM DE CAMA!
Seu oral sem medo de ser bom ou ruim fará com que você se dedique! Mesmo que chupar alguém não seja seu ideal de prazer, você sentirá prazer no simples fato de dar prazer a outra pessoa. Entendendo o lado de quem está com você, se colocando na posição do outro empaticamente, você se doará no que está acontecendo ali e terá resultados excepcionais — a ponto de ficar surdo com tantos gemidos!
Isso melhora se você parar de desejar o gozo como espetáculo principal e saborear — e lamber, suar, suspirar! — com toda jornada — e jorrada! — que leva ao orgasmo como é conhecido.
3. O MENOR BOQUETE VIRA SHOW DE RÉVEILLON!
A analogia é para dizer que um simples sexo oral ou chupadinha safada antes de dormir com o relógio contando tempo para despertar se transforma numa ocasião à parte da rotina. Isso porque você se desprende do rotineiro e descobre novas coisas cada vez que toca alguém, mesmo que pela bilionésima vez.
Mesmo que não goze, novamente seu objetivo de brincar, tocar e despertar pequenos choques contínuos — com possíveis continuidades — é mais aproveitável que um único mega choque, com ou sem banho depois, e cabeça no travesseiro para dormir depois de “mais uma foda”.
4. VOCÊ SE IMPORTA MENOS COM O QUE VÃO PENSAR DE VOCÊ!
Se chegou ao ponto de pedir para alguém fazer em você — ou você fazer em alguém — algo que a sociedade condena ou olha torto, significa que tomou total controle de sua personalidade e parou de pensar sobre o que estão achando da sua imagem. Você se torna independente da opinião de terceiros e apenas uma coisa se torna objetiva na sua vida: o quanto de prazer você é capaz de dar e receber!
Não que sua vida passe a girar em torno de sexo, mas nos momentos em que ele se apresentar para você, baby, vai ter mais líquido escorrendo entre as pernas que água em todos os oceanos juntos!
5. VOCÊ DOMINA SEUS LIMITES!
Transando sem receio do que vão pensar de você — especialmente o que você pensará sobre você mesmo ou se deve fazer o que gostaria de estar fazendo —, você aprende a julgar menos os desejos dos outros e a se perguntar o porquê de gostar ou não de algo. Assim você entende seus limites sabendo quando dizer não, em vez de apenas negar tudo que for novo a você, repetindo um discurso social que reprime a sexualidade — e olha a ironia: a indústria do pornô é uma das mais lucrativas no mundo todo!
Se você não leu o artigo “Sexo: você está fazendo errado“, leia! Não sou dono da razão ou aprendiz da Laura Müller, mas sou um cara que morria de medo da minha própria sexualidade e me reprimia por medo do que iam achar de minha imagem — a ponto de deixar de transar por me achar flácido ou peludo —, e deixava de concretizar meus desejos por autopreconceito!
Desde que seja com segurança e consensualmente — sem infringir leis, como pegar crianças ou animais, pelo amor da mãe do guarda —, sexo é para ser aproveitado e conversado apenas pelos envolvidos. Esqueça o que seu pai, mãe, guru ou líder religioso acha sobre o que você deveria ou não estar fazendo. Sexo não é sujo, feio ou imoral. Ser um humano de merda e infeliz com quem é, sem respeitar a si ou a ninguém, sim.
Encontre o que você quer do sexo e se lambuze bastante com isso sem ressaca moral!