3 Lições Rápidas – Como ficar (realmente) Rico
Todo mundo quer ficar rico, nem que seja de saúde… mas o ponto nesse artigo é o de sempre mesmo, GRANA. Muitos confundem ostentação com riqueza, afinal, ‘mostrar ser’ tem sido mais popular do que ‘realmente ter’, ou ‘ser de fato’. Para falar das diferenças entre uma coisa e outra, encontramos um vídeo que além de tirar essa dúvida, explica na prática como ficar rico, de verdade.
O canal em questão é o Clarion de Laffalot, do autor de mesmo nome. Enfim, chega de conversinha. Boa aula! (Se ficar rico depois disso, aceitamos doações)
De praxe vamos fazer um resumo, caso não tenha como assistir o video.
Riqueza vs. Renda
Renda = É a grana que entra no seu bolso, por exemplo, seu salário.
Riqueza = É a grana que você tem armazenada.
Existe uma confusão sobre a pessoa rica que, por guardar dinheiro, gera renda e acaba gastando muito. E a pessoa que não tem dinheiro guardado (patrimônio), mas pega sua renda e sai gastando como um imbecil maluco, fazendo dividas e ficando… pobre.
Ou seja, para enriquecer precisa-se acumular patrimônio. E para fazer isso, não existe um remédio mágico, precisa fazer a tal da renuncia, ninguém fica rico do dia pra a noite, a não ser que ganhe na loteria ou roube um banco.
Existem 3 passos simples para começar o projeto que deixaria qualquer Carolina Ferraz no chinelo.
#1 – Eliminar compras parceladas da sua vida
Não é evitar, é eliminar. Para todo sempre, amém. Mesmo que não tenha juros, e o escambau, segundo o autor do vídeo é ZERO compras parceladas. Quem quer enriquecer deve criar o habito de comprar a vista, eliminando o vício da compra em parcelas. Porque se você não tem todo o dinheiro para comprar naquele momento, você não tem dinheiro para comprar. Simples assim.
Para poder comprar de uma vez, junte uma reserva mensal para gastos de consumo. Se tem uma coisa que quer comprar, separe uma grana por mês, em uma caderneta de poupança por exemplo, e quando tiver a quantia cheia, compre. E isso vale para vida toda, só compre aquilo que tiver todo dinheiro (em reserva para gastos de consumo) disponível. Evitando dívidas e, muitas vezes, comprando com o famoso ‘desconto a vista’.
#2 – Esquecer a tara por Carro
A coisa que mais enrola as famílias brasileiras em dívidas, com certeza, é o carro. Infelizmente no Brasil, por conta da péssima política pública para transportes públicos e uma educação medíocre, o carro é sinônimo, quase que absoluto, de status. Sempre queremos o mais novo, o mais potente e blá. Qualquer coisa é motivo para comprar carro. Tira isso da cabeça.
Clarion faz uma analogia genial, como o carro é um bem de consumo, assim como a geladeira, pense: Você não troca de geladeira todo ano, porque recebeu um aumento, ou porque tem um modelo novo nas lojas. O correto é usar seu carro até o momento que ele começa a te dar muitos gastos com mecânico. Trocar de carro para mostrar para outras pessoas, é burrice não querer enriquecer.
#3 – Investimento mensal
Lembre-se, no item 1 foi falado sobre reserva mensal para gastos, para consumo. Para formar patrimônio, ou seja, enriquecer, você precisa ter uma grana separada todo mês para investir, esse dinheiro não é para ser gasto em hipótese alguma. Não misture os dois.
Com o tempo, esse patrimônio investido vai ficando cada vez maior, e aí sim, você se torna uma pessoa mais rica. O ideal é que separe cerca de 10% da sua renda só para isso, Clarion deixa claro que não adianta separar só uns trocados, tem que encher a mão. Mas não espere ficar rico no mês seguinte, só porque agora esta investindo, é igual uma dieta…
E não adianta já começar com mimimi, desculpas esfarrapadas e afins…
- Desculpa esfarrapada #1 – “Eu não poupo dinheiro, porque sou pobre”: Seria a mesma coisa que alguém falar “eu não faço dieta porque sou gordo”, ou “eu não malho porque sou fraco”. Ele alerta que não tem ninguém mais condenado a ser pobre, do que a pessoa que não tem controle sobre seus gastos.
- Desculpa esfarrapada #2 – “Eu não invisto, porque não me sobra dinheiro”: É seu trabalho ‘ter responsabilidade de fazer sobrar’. Trate isso como uma obrigação, como uma conta mensal, tipo a de luz, água, internet. Clarion sugere um exercício: Pague suas contas normais, só depois que você separou essa grana para investimento, assim você prioriza o hábito de enriquecer. Que coisa boa.
- Desculpa esfarrapada #3 – “Tem que aproveitar a vida! Não pode viver em função do dinheiro”: A primeira reserva, o item #1, é exatamente para isso, para gastar. E claro que dentro do orçamento mensal, além dessas duas reservas, precisa de uma grana para o dia-a-dia, para comer uma pizza, ir no cinema,
encher a cara depois que levou um pé na bundacomer chocolate. Coloque isso também no seu orçamento, se não vai acabar gastando por impulso, olha o alerta da pobreza!
Vale ressaltar que isso tudo não tira a importância de você trabalhar, estudar, de correr atrás de aumentar sua renda, assim aumentando a grana que economiza, a grana para gastos, melhorando seu padrão de vida.