21 Fatos surpreendentes que você precisa saber sobre o Clítoris
Seja sincero, você fala clítoris ou clitóris?
Embora ambas as formas estejam corretas, a grafia não é a única dúvida que permeia esse órgão feminino tão popular. Mas não se preocupe. Para matar sua sede de informação, o site Mic publicou 21 fatos curiosos e importantes que você não sabia sobre o clítoris. Veja a seguir.
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1. Ele foi feito para você se divertir
Segundo um artigo do site Museum of Sex, o clítoris é o único órgão do ser humano que serve somente para dar prazer (ao contrário do pênis, que tem também a função reprodutiva).
2. O clítoris fica duro quando estimulado
Lula já havia dado a letra com o “grelo duro”, de acordo com estudo da Universidade de Boston, parte do clítoris é feito de tecido erétil e se enche de sangue. Ele fica rígido durante a estimulação sexual e relaxa após o orgasmo.
3. Ele consegue causar orgasmo sozinho
Segundo um artigo do site Valley Advocate, 50-70% das mulheres atingem o orgasmo apenas com a estimulação do clítoris, com ou sem ajuda de penetração.
4. Como vinho, o clítoris fica melhor com o tempo
De acordo com o site Alternet, o clítoris não se deteriora com o passar dos anos e nunca perde sua função de dar prazer. Além disso, eles crescem com o tempo.
No fim da puberdade, o clítoris fica duas vezes maior do que antes. Quando uma mulher atinge a menopausa, seu clítoris atinge um tamanho sete vezes maior que o do que o que era no nascimento!
5. Ele é ligado às principais zonas erógenas da vagina
Segundo um artigo do site Spice Your Love, o clítoris está conectado a duas outras zonas erógenas de dentro e fora vagina: o ponto G e os menos conhecidos pontos A (no fundo da vagina) e U (uretra). Estes pontos também estimulam o clítoris quando estão excitados.
6. O registro mais antigo do clítoris é chinês e tem três mil anos
Segundo um artigo do site do Dr. Raj Persaud, os taoístas da China já sabiam da existência do clítoris há três mil anos atrás. Eles o chamavam carinhosamente de “pérola negra”.
7. Pandas (e todos os mamíferos) também tem clítoris
De acordo com a Discover Magazine, todas as fêmeas mamíferas tem clítoris. O maior clítoris do mundo animal é o da hiena – o animal usa o órgão para urinar, atingir o orgasmo e até mesmo para dar a luz!
8. Nós só vemos a ponta do iceberg
Segundo um artigo do site Owning Pink, o clítoris que vemos é só uma pontinha do que ele realmente é. O restante do órgão é interno. A parte externa é chamada glande do clítoris.
9. Ele é maior do que você pensa
O mesmo artigo do Owning Pink afirma que o tecido do clítoris tem (em média) de 8,5 a 13 cm de altura e 6,5 cm de largura, maior que muito pênis por aí.
10. Mas o tamanho do clítoris não é documento
Segundo um artigo feito pela Dra. Cláudia Bonfim, a capacidade que uma mulher tem de atingir o orgasmo não tem nada a ver com o tamanho, cor ou formato do clítoris.
11. Ele tem muitos nervos
A glande do clitóris é um universo de nervos. De acordo com um artigo do Huffington Post, são cerca de 8.000 terminações nervosas sensitivas só nessa parte do órgão. O pênis todo tem só metade disso.
12. Freud estava errado sobre o clítoris
O criador da psicanálise, Sigmund Freud, dizia que os orgasmos que o clitóris proporciona eram inferiores aos criados a partir de outras partes da vagina.
Segundo o site Spice Your Love, as 8.000 terminações nervosas do clitóris se comunicam com outras 15.000 terminações que estão em toda a região pélvica. Ou seja, todos os orgasmos femininos são proporcionados pelo clitóris.
13. O clítoris abraça a vagina (por dentro)
O clítoris tem duas partes internas chamadas ‘corpos cavernosos’. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Boston, quando essas partes ficam eretas, se enroscam nos lados da vagina (por dentro) e a apertam, como se estivessem abraçando-a.
14. Ele parece um osso da sorte
Internamente, o clitóris parece um osso da sorte por conta dos ‘crus clítoris’, partes do órgão que ficam abaixo dos corpos cavernosos.
Segundo o site Anatomy Express, os crus estão apontados para os quadris da mulher e, quando são estimulados, se enchem de sangue e começam a apontar para a direção das costas.
15. O clítoris empurra a vulva para fora
Abaixo dos ‘crus’, nos dois lados da abertura vaginal, estão os ‘bulbos do vestíbulo’.
Segundo um estudo publicado na NCBI, eles também são feitos de tecido erétil e, quando se enchem de sangue, apertam o canal vaginal e empurram a vulva para fora. Esse movimento também segura o sangue no clítoris, o que o deixa ereto.
16. Ele já foi descoberto e esquecido várias vezes
Ele já foi objeto de estudos científicos várias vezes. Segundo o site Psychology Today, o anatomista italiano Realdo Colombo estudou a fundo e até afirmou ser o descobridor do clítoris em 1559.
Depois o órgão foi estudado profundamente pelo sexologista americano Alfred Kinsey, nos anos 50. Então os pesquisadores americanos Masters e Johnson (foto) investigaram o clítoris novamente, nos anos 60, em estudos que ajudaram na conscientização da importância do orgasmo feminino.
17. A anatomia do clítoris só foi descoberta no fim dos anos 90
A anatomia completa do clítoris só foi descoberta em 1998, quando a urologista australiana Helen O’Connell investigou o órgão a partir de imagens feitas com ressonâncias magnéticas. Só então ele foi completamente descoberto.
18. Você pode ver o clítoris em 3-D
Em 2009, os pesquisadores franceses Dr. Odile Buisson e Dr. Pierre Foldès criaram a primeira ultrassonografia em 3-D de um clitóris estimulado. Confira o resultado no vídeo abaixo.
19. A ciência já foi muito ignorante em relação ao clítoris
A maioria dos livros científicos, principalmente as edições de antes de 1998, não mostram o clítoris como ele realmente é e se limitam a mostrar só a parte externa (glande). Segundo uma matéria do Huffington Post, o tamanho do tecido erétil do clítoris é dez vezes maior do que o mostrado nos consultórios e livros de anatomia.
20. Filmes pornô não mostram a importância do clítoris
Um artigo do site Intimate Medicine chama atenção para o fato de os filmes pornográficos mostrarem o clitóris como um ponto a ser explorado apenas nas preliminares, sendo que ele é o maior responsável pelos orgasmos femininos.
21. Ele ajuda as mulheres a atingirem o orgasmo mais rápidamente
Ao contrário do que muitos pensam, as mulheres não demoram mais a gozar do que os homens. A maioria das mulheres estudadas por Alfred Kinsey atingiram o orgasmo em cerca de 4 minutos – tempo similar ao dos homens estudados por ele. É só saber usar o clitóris que tudo se torna possível.