16 Técnicas científicas para as pessoas gostarem mais de você imediatamente
Primeiro dia de aula, começar um emprego novo, conhecer a família do crush. Essas situações nos causam a mesma preocupação e, claro, a mesma pergunta: “e se não gostarem de mim?“.
Caso tenha esse tipo de receio, tá na hora de tocar o foda-se o site Business Insider reuniu vários estudos e pesquisas científicas que nos apontam algumas maneiras das pessoas gostarem mais da gente.
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1. Técnica do Espelhamento
Quando conversar com alguém, copie de forma sutil o comportamento da pessoa, isso fará com que você se torne uma pessoa mais fácil “de se gostar”, revela a ciência.
As expressões, os gestos e até a maneira como a pessoa está posicionada, faça parecido, mas seja discreto. Essa técnica é conhecida como Espelhamento e já teve sua eficiência comprovada.
Os pesquisadores da Universidade de Nova York realizaram um estudo onde colocaram 72 homens e 72 mulheres para realizarem uma tarefa em duplas. Porém, alguns voluntários na realidade faziam parte da equipe dos pesquisadores e tinham como objetivo imitar o comportamento de sua dupla.
No final da interação, os pesquisadores constataram que os participantes eram mais propensos a, inconscientemente, gostarem do parceiro que imitava seus gestos.
2. Efeito de mera exposição
De acordo com a psicologia social, o conhecido “efeito de mera exposição” diz que quanto mais ficamos expostos a alguma coisa ou alguém, maiores a chances de gostarmos dela.
Um estudo, publicado no site científico Science Direct e feito por psicólogos da Universidade de Pittsburgh, propôs a quatro estudantes que frequentassem as aulas de psicologia da universidade em números diferentes de vezes.
Ao final do experimento, os pesquisadores apresentaram fotos dessas estudantes aos homens da sala e a maioria demonstrou mais afinidade pelas garotas que foram mais vezes nas aulas, mesmo que eles nunca tenham interagido. A ciência comprova, as pessoas gostam de outras pessoas que lhes são familiares.
3. Transferência de dados espontâneos
Na psicologia existe uma fenômeno chamado “transferência de dados espontâneos“. Segundo os pesquisadores, as pessoas irão associar os adjetivos que você usa para descrever outras pessoas com sua personalidade.
Ou seja, se você falar que a outra pessoa é falsa, feia, hipócrita, etc., logo associarão esses “defeitos” à você também. Mas por outro lado, se você tem uma boca cheia de elogios, as pessoas o associarão à você da mesma maneira e, assim, você será muito mais querido.
Um estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology contatou que esse efeito ocorre mesmo quando o que é falado não corresponde exatamente à pessoa que fala, por exemplo, uma pessoa doce poderia ser associada a “grosseira” se usar muitas vezes esse adjetivo para outras pessoas.
Além disso, Gretchen Rubin , autora do livro “The Happiness Project“, em português algo como “O Projeto da Felicidade”, ainda é mais enfática e revela que sua opinião sobre o outro pode moldar a visão que os outros tem de você.
“O que quer que você diga sobre outras pessoas influencia a forma como as pessoas vêem você.” – afirma a autora.
4. Contágio Emocional
De acordo com um estudo da Universidade de Ohio e da Universidade do Havaí, publicado no site científico Sage Journals, as pessoas podem inconscientemente absorver e sentir as emoções de quem está ao seu redor. Esse efeito na psicologia é conhecido como “contágio emocional“.
De acordo com os pesquisadores, isso acontece pois inconscientemente começamos a simular os mesmos movimentos e expressões faciais dos outros e isso nos faz acabar sentindo algo semelhante ao que eles estão sentindo.
Como isso vale tanto para sentimentos ruins, quanto para os bons, para ser uma pessoa bem quista e consecutivamente querida, procure sempre expressão sentimentos bons, muito sorriso e alegria.
5. Modelo de conteúdo de esteriótipos
Se mostrar uma pessoa tranquila e amigável pode te render alguns frutos. Mas se ainda você se mostrar competente, as portas da amizade estarão sempre aberta à você.
Um estudo da Universidade de Princeton prôpos uma teoria sugerindo que se você se retratar como uma pessoa “tranquila”- ou seja, não competitiva e amigável – as outras pessoas sentirão que podem confiar em você.
E ainda mais, se você ainda parecer competente, bem sucedido, “estudado”, elas estarão mais inclinados a te respeitar. Na psicologia, essa teoria é conhecida como “modelo de conteúdo de esteriótipos”
Mas fique atento, de acordo com a psicóloga de Harvard, Amy Cuddy, é importante demonstrar o temperamento tranquilo primeiro e depois a competência, especialmente em ambientes empresariais.
“De uma perspectiva evolutiva, é mais crucial para nossa sobrevivência saber se uma pessoa merece nossa confiança”. – revela a especialista ao site Business Insider.
6. Técnica do “errar é humano”
De acordo com os pesquisadores do ramo da psicologia, as pessoas tendem a gostar mais de você e a te considerar mais confiável depois de tomarem conhecimento de algum erro seu, da demonstração de que não é perfeito e que está vulnerável às pessoas ao seu redor.
Mas isso só acontece se, mesmo com as “falhas”, você demonstrar ser uma pessoa competente.
O pesquisador Elliot Aronson, da Universidade do Texas, descobriu esse fenômeno nessa pesquisa, que estudou como erros simples podem afetar a atração percebida. Ele pediu à estudantes que assistissem gravações de pessoas respondendo um questionário.
Quando as pessoas se saiam bem nas questões, porém derramavam café ao final da entrevista, elas eram classificadas pelos estudante como mais simpáticas que aqueles que apesar de se saírem bem nas questões, não derramaram café.
7. Efeito similaridade-atração
Um estudo de 1956 realizado, pelo psicólogo social de grande renome mundial Theodore Newcomb, já dizia que as pessoas são mais atraídas por aqueles que são semelhantes a eles. O especialista deu o nome para esse fenômeno de “efeito similaridade-atração” .
Na sua pesquisa, o psicólogo colocou várias pessoas para morarem juntas e analisava o comportamento e opinião delas de acordo com variados temas como sexo e política. Ao final do experimento, as pessoas tendiam a gostar mais daqueles que compartilhavam das mesmas ideias.
E isso não significa necessariamente compartilhar as mesma qualidades. Um outro estudo mais recente feito pela Universidade da Virgínia e pela Universidade de Washington descobriu que os recrutas da Força Aérea gostavam mais de seus companheiros quando eles tinham mais traços negativos em comum que traços positivos.
8. Toque sutil
O toque sutil é um termo para quando tocamos uma pessoa sem que ela percebesse realmente essa ação. Sabe quando conversamos com alguém e damos um toquinho no braço dela, que parece passar despercebido? Pois ele não passa e pode fazer com que a pessoa goste mais de você.
Um estudo francês, publicado no site científico Communication Cache, colocou homens na rua abordando diversas mulheres e aqueles que tocavam sutilmente o braço das garotas tiveram o dobro de sucesso na abordagem.
Um experimento da Universidade do Mississippi e Rhodes College estudou os efeitos do toque ao ganhar gorjetas em um restaurante, ao final, as garçonetes que tocaram sutilmente os clientes ganharam mais do que as que não encostaram neles.
9. Técnica do sorriso
O sorriso realmente abre portas, e prova disso é um estudo da Universidade do Wyoming. Propuseram a 100 mulheres que analisassem fotos de uma modelo em 4 poses diferentes: sorrindo em uma posição de corpo aberto, sorrindo em uma posição de corpo fechado, não sorrindo em uma posição de corpo aberto ou não sorrindo em uma posição de corpo fechado.
Adivinhe? As fotos sorrindo, independente da posição do corpo, foram as mais elogiadas pelas outras mulheres.
Já na era tecnológica, os pesquisadores da Universidade de Stanford e da Universidade de Duisburg-Essen descobriram através deste estudo que a intereção com emojis feito por alunos é capaz de deixá-los mais positivos quando o uso do smile com um sorrisão é utilizado.
E pra confirmar de vez que sorrir é sempre uma boa pedida, este estudo, publicado no site científico ScienceDirect, constatou que sorrir quando nos apresentamos à alguém, faz essa pessoa lembrar da gente com mais facilidade.
10. Teoria da auto-verificação
É comum do ser humano buscar no outro uma confirmação de seu ponto de vista, pois queremos ser notados pela sociedade de acordo com o que nós próprios achamos de nós mesmos. Este fenômeno é conhecido como teoria da auto-verificação .
Uma série de estudos, feitos pelas Universidade de Stanford e Universidade do Arizona, dividiu um grupo de voluntários em “pessoas com uma visão positivas delas mesmas” e “pessoas com visão negativa delas mesmas”.
Então foram perguntados com qual tipo de pessoas gostaria de interagir, com aquelas que já tinham uma impressão negativa sobre eles ou com quem tinha uma visão positiva sobre eles.
De acordo com o resultado, as pessoas com visão negativas sobre elas mesmas optaram por conversas com aqueles que também tinham um parecer negativo sobre eles. Os com visão positiva, optaram por trocar ideia com quem também os achava positivos.
De acordo com os especialistas, isso prova que na realidade estamos mais interessados em interagir com pessoas que possuam a mesma opinião, os mesmos gostos que a gente, independente se ele é positivo ou negativo. E essa semelhança é capaz de fazer qualquer tipo de relacionamento fluir com mais facilidade.
11. Auto-revelação
Em um estudo liderado por pesquisadores da Universidade Estadual de Nova York e outras universidades de prestígio, colocou 45 estudantes juntos e deram 45 minutos para que eles se conhecessem.
Enquanto alguns pares receberam algumas perguntas simples para serem feitas, como “qual seu feriado favorito?“, outras duplas receberam dos cientistas perguntas mais pessoais e profundas, como “qual sua relação com sua mãe?“.
No fim dos 45 minutos, as duplas que receberam as perguntas mais profundas e pessoais se mostraram mais próximos de seus parceiros. Ou seja, se revelar, contar algo pessoal, um segredo, pode aproximar as pessoas de você. Essa é conhecida como uma das melhores técnicas de construção de relacionamentos, e é chamada na psicologia de “auto-revelação“.
De acordo com os cientistas, quando você compartilha informações íntimas com outra pessoa, eles são mais propensos a te acharem mais confiável e se sentirem mais próximos de você.
12. Técnica do “minha boca é um túmulo”
Um estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade da Flórida, da Universidade Estadual do Arizona e da Singapore Management University, perguntou às pessoas como seria um amigo ou um funcionário ideal.
Pelas respostas, foi constatado que as pessoas costumam valorizar muito o grau de confiança em seus relacionamentos. Então, além de contar uma segredinho seu, fique atento para se mostrar confiável às pessoas e não saia por aí comentando as coisinhas que você ouve.
“A confiabilidade é composta por vários componentes, incluindo honestidade, confiabilidade e lealdade, e, enquanto cada um é importante para relacionamentos bem-sucedidos, a honestidade e a confiabilidade foram identificadas como as mais vitais no domínio das amizades” – revela a psicóloga Suzanne Degges-White para o site Psychology Today.
13. Técnica do bom humor
Além da confiança necessária para ser bem quisto, outro fator é sempre citado nas pesquisas sobre o tema: o bom humor.
Um estudo desenvolvido pela Illinois State University e pela Universidade Estadual da Califórnia, descobriu que, independentemente de as pessoas estarem pensando sobre um possível amigo ideal ou um merecido mozão, o senso de humor se mostrou realmente importante.
Ou seja, na hora de “escolher” alguém para estar ao nosso lado, os humorados são sempre os mais desejados.
Um exemplo? Um outro estudo feito pelas Universidade DePaul e pela Universidade Estadual de Illinois descobriu que participar de uma tarefa engraçada junto com o crush, por exemplo, pode aumentar a atração romântica.
14. Técnica do “deixa que digam”
Você sabia que falar de você mesmo pode ser tão gratificante quanto comer, transar ou ganhar dinheiro? Pelo menos foi isso que um estudo desenvolvido pelos pesquisadores de Harvard constatou.
Os cientistas fizeram com que os voluntários respondessem perguntas sobre suas próprias opiniões, tendo sua atividade cerebral monitorada pela equipe. Porém, em certas ocasiões, o voluntário era avisado que sua resposta seria compartilhada com a sala ao lado, onde se encontrava um amigo ou parente dele.
Os resultados mostraram que, embora haja atividade intensa mesmo quando o voluntário fale no privado, sabendo que ninguém mais ouviria sua fala, a região do cérebro responsável pela sensação de recompensa e motivação eram muito mais ativas quando os participantes compartilhavam informações publicamente.
Ou seja, deixar a pessoa falar um pouco sobre si causará uma sensação muito boa à ela, e quem sabe, uma nova amizade pra você!
15. Técnica da vulnerabilidade
De acordo com Jim Taylor, cientista da Universidade de São Francisco a abertura emocional, ou seja, mostrar sua vulnerabilidade perante certos sentimentos e emoções, podem fazer a diferença na hora de alguém ir com sua cara ou não.
“A abertura emocional, é claro, vem com riscos que envolvem tornar-se vulnerável e não saber se essa exposição emocional será aceita e recíproca ou rejeitada e desviada.” – diz o psicólogo para o site Psychology Today.
Segundo o estudo, esse dom de se mostrar aberto também é bastante citado quando assunto é a busca por um parceiro ideal, seja ele um amigo ou um mozão.
16. Técnica da Reciprocidade
Os psicólogos costumam chamar esse fenômeno de “reciprocity of liking“, algo como “reciprocidade de gostar”, e nada mais é do que quando a gente gosta de uma pessoa, só porque ficamos sabendo que ela também gosta da gente.
Em um estudo de 1959 publicado no site científico Sage Journals , os cientistas colocaram voluntários para participarem de uma discussão, mas informou para alguns deles que certos membros presentes já simpatizavam com eles.
Após a discussão, os participantes revelaram que as pessoas que mais gostaram era justamente aquelas que, segundo informações dos cientistas, supostamente gostavam delas.
A Universidade de Waterloo e a Universidade de Manitoba desenvolveram um estudo revelando que quando queremos que as pessoas nos aceitem, agimos de forma mais calorosa com elas, aumentando assim a nossa chance delas gostarem da gente de verdade.